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Mãe e tios são presos por forjar sequestro de menino de 2 anos, em POA

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De acordo com a Polícia Civil, eles responderão pelos crimes de denunciação caluniosa e associação criminosa

Foto: Polícia Civil

A mãe, uma tia e um tio de uma criança de 2 anos foram presos em flagrante, na madrugada deste domingo, 24/09, por forjar o sequestro do menino, na Zona Sul de Porto Alegre. De acordo com a Polícia Civil, eles responderão pelos crimes de denunciação caluniosa e associação criminosa.

O trio também foi enquadrado no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata sobre “submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento”.

“Durante todo o período de investigação, os autores tentaram ludibriar e enganar os policiais inventando histórias, com narrativas confusas sobre o paradeiro da criança”, afirma a delegada Camila Defaveri, titular da 1ª Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

A criança foi encontrada em uma casa na Vila Vale do Salso, na Restinga. Um homem e uma mulher disseram à polícia que receberam R$ 300 para cuidar do menino por dois ou três dias. Ele está bem e ficou sob os cuidados da avó materna.

“Entendemos que seria um trauma a mais se o tirássemos do ambiente familiar. O Conselho Tutelar acompanha o caso e, se necessário, tomará as providências posteriores”, explicou a diretora da Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca), delegada Caroline Bamberg Machado.

A dinâmica do crime

A comunicação do falso sequestro mobilizou as forças policiais e viralizou nas redes sociais. Em uma postagem, a mãe da criança, uma mulher de 20 anos, afirmava que o filho havia sido raptado no bairro Cohab, na Zona Sul da Capital. Ela sustentava que um veículo branco teria levado o menino.

Em depoimento às autoridades, na sexta-feira, 22/09, a mulher atribuiu o sequestro a um ex-cunhado (ex-companheiro da tia que foi presa). Segundo a Polícia Civil, há uma disputa judicial entre eles.

A investigação apurou que havia informações desencontradas e contradições nos relatos do trio. De acordo com a polícia, após análise de ligações telefônicas e mensagens de texto os três confessaram que mentiram sobre o sequestro.

Fonte: g1 RS

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