Mãe jovem, mãe feliz

Andar de skate, passar uma tarde na piscina, assistir a um filme, ir ao salão de beleza, fazer compras, participar de festas de adultos e crianças. Esses são alguns dos programas que Bruna Dalla Costa, de 25 anos, e sua filha Eduarda, de 7 anos, adoram fazer juntas. Mais do que mãe e filha, Bruna e Duda, como é carinhosamente chamada, são grandes amigas. E essa amizade começou assim que Bruna soube que estava grávida.

Adolescente, com muitos planos, amigos e uma porção de festas na rotina, Bruna engravidou aos 17 anos e sentiu uma freada brusca em sua agitada vida social. Sem pestanejar, ela aceitou o fato de que seria mãe, e, desde o início, começou a amar a criança que esperava. “Levei tudo da melhor forma possível e com muito amor. Tirar o bebê que estava dentro de mim nunca foi opção. Jamais deixaria que fizessem mal a uma extensão de mim e a alguém a quem eu já conseguia amar mesmo sendo apenas um grãozinho de areia”, diz, enfática, revelando que sempre foi “cercada de amor” e de apoio de toda a família. 

Para Bruna, foi muito natural ser mãe tão cedo. “Ter uma filha aos 17 anos me fez evoluir muito e enxergar a vida com mais leveza e amor. A Duda me proporcionou um crescimento interior difícil de descrever. Claro que, na época, tive algumas limitações, que são naturais para idade, como estar em casa e não na balada, mas isso é tão pequeno perto do que ser mãe proporciona que nem chega a ser um problema”, garante.

Em um mundo onde muitas mulheres são julgadas por terem filhos novas e não manterem um relacionamento com o pai, Bruna ignorou o preconceito e seguiu feliz sua vida. “Eu nunca dei bola para o que as pessoas dizem. Sei que muitas falaram, mas para mim não foi algo relevante. Sempre fiz as coisas por mim e pela minha felicidade e, se sofri preconceito, nem percebi ou preferi não ver”, garante.

Prova disso é que hoje as duas fazem tudo juntas. “Ela ama quando me acompanha nos ‘programas de adulto’”, revela. Embora a diversão aconteça todos os dias, Bruna comanda com rédea curta a criação da filha. “Sempre impus limites e respeito. A gente conversa bastante, e tento fazê-la entender o porquê de alguns ‘nãos’ e mostro realidades difíceis e diferentes. A Duda tem que saber o quanto é privilegiada por ter uma vida boa e a importância de sempre ajudar o próximo”, afirma. “Ela é superparecida comigo, principalmente ao lidar com diferentes situações. A gente leva numa boa e sempre é solidária e preocupada com as pessoas”, conta. 

Para Bruna, a única coisa que ela realmente espera para vida de Duda é que ela possa ser muito feliz e ter personalidade para fazer as suas escolhas. Neste Dia das Mães, elas pretendem celebrar juntas o fato de completarem uma a outra. “Eu sempre vou estar ao lado da minha filha. Ela está crescendo rápido demais, está tão linda e educada. Sinto muito orgulho em ter a Duda na minha vida e espero que possamos ser sempre muito felizes e amigas”, emociona-se.

Reportagem: Raquel Konrad


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