Campeão da Superliga pelo Banespa (2004/2005), da Liga Mundial pela seleção brasileira (2009) e com passagens pelo voleibol japonês, italiano e russo, o experiente oposto Rodrigo Nascimento Pinto, apelidado de Rivaldo pela semelhança com o ex-meia da seleção brasileira de futebol, provocou expectativas entusiasmadoras no torcedor do Bento Vôlei quando desembarcou na cidade e, ao menos até o momento, não tem decepcionado. O capixaba de 35 anos e 2,02m foi o maior pontuador da equipe em cinco dos seis primeiros jogos na Superliga, o que lhe confere a condição de destaque, também, do campeonato, ocupando a quinta posição no ranking. Rivaldo faz questão de ressaltar, no entanto, que a eficiência não seria a mesma se não houvesse, ao seu lado, um levantador qualificado.
“Acho que um dos pontos principais é o levantador que nós temos, um jogador extremamente qualificado, o que ajuda muito no desempenho do atacante. Com certeza, eu devo grande parcela do equilíbrio que a gente está conseguindo manter, pelo menos, na minha performance, ao Marlon. O oposto, os atacantes, têm uma necessidade muito grande de contar com o levantador, tanto que os jogadores desta posição são geralmente os primeiros a serem contratados, os mais concorridos, porque são aqueles que realmente farão a orquestra funcionar. Então, nada mais justo do que dar os méritos a ele”, afirma.
A parceria entre ambos começou no Suzano, em 2002/2003, e prosseguiu na seleção, em 2009, quando foram colegas de quarto durante a campanha vitoriosa na Liga Mundial. Rivaldo acredita que a afinidade reforçada desde então vem contribuindo bastante para a sintonia, dentro de quadra, no Bento Vôlei. “Se você conhece a característica de quem está ao seu lado e já teve um convívio, pode colocar uma parcela de 80% de tempo ganho para fazer os ajustes, porque a pessoa saberá os seus momentos, qual é a melhor hora de utilizar e poupar. Ela terá essa sensibilidade. Acho que adianta bastante o serviço, vamos dizer assim”, ressalta o jogador, que também destaca a acolhida e a rápida adaptação à cidade como fundamentais para a boa fase no clube. “Não tive praticamente nenhuma dificuldade para chegar em Bento e me sentir em casa. É uma cidade pequena, mas que nos atende muito bem e supre as minhas necessidades, que são simples. Eu me vejo como uma pessoa extremamente simples. Não preciso sair daqui para fazer alguma coisa. Nós comemos bem, moramos bem, estamos perto de tudo, sem precisar fazer grandes deslocamentos. E tudo o que for positivo fora da quadra reflete dentro dela. Posso dizer que a satisfação de estar aqui, trabalhando e adaptado, e de estar sendo bem tratado, principalmente pelo acolhimento da cidade, nos faz sentir melhores”, salienta.
Rivaldo, Marlon e companhia voltarão a se apresentar no Ginásio Municipal neste sábado, dia 5, a partir das 20h, quando terão o desafio de manter a equipe no G8 da Superliga, em duelo contra o Sesi. Os ingressos serão vendidos a R$ 20. Sócios Ouro terão isenção na cobrança, enquanto os Sócios Prata ganharão desconto de 50%. Idosos, crianças e professores da rede pública pagarão meia-entrada. Alunos do projeto social, desde que uniformizados, terão entrada gratuita e poderão levar até dois responsáveis.
SUPERLIGA – 7ª RODADA
Sábado, dia 5
Sada Cruzeiro x São José – 14h45 (RedeTV)
Maringá x Montes Claros – 18h
Juiz de Fora x Taubaté – 18h
Voleisul x Campinas – 20h
Bento Vôlei x Sesi – 20h
Domingo, dia 6
Canoas x Minas – 12h15 (SporTV)
CLASSIFICAÇÃO
1º Taubaté – 15
2º Sada Cruzeiro – 15
3º Voleisul – 11
4º Campinas – 11
5º Montes Claros – 10
6º Sesi – 10
7º São José – 9
8º Bento Vôlei – 8
9º Canoas – 8
10º Minas – 7
11º Maringá – 2
12º Juiz de Fora – 2