Mais de 150 ruas e pontos precisam ser pintados

As linhas, marcações e símbolos pintados diretamente nas vias servem para complementar a orientação do motorista, junto com as placas de sinalização. Entretanto, em diversos pontos de Bento Gonçalves os traçados feitos na rua estão quase sumindo, o que confunde condutores e pedestres. A situação não é exclusividade de pontos isolados do município. De acordo com o secretário de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, Heber Moacir dos Santos, mais de 150 ruas e pontos necessitam de reforço na sinalização horizontal.

Em alguns pontos do município, a pintura já começou a ser refeita, porém não há prazo para conclusão. “A demanda é grande. Estamos trabalhando com duas equipes nas ruas, utilizando maquinário próprio nos trabalhos”, explica. Conforme Santos, ainda não foi definido um cronograma para a pintura. “Estamos priorizando os locais mais críticos”, destaca. Segundo ele, em alguns locais as equipes necessitam trabalhar à noite, para não atrapalhar o fluxo de veículos. “Em locais onde o trânsito não é tão complicado, a pintura é realizada durante o dia”, comenta.

Algumas ruas já receberam a melhoria, como é o caso da Dr. Casagrande, no bairro Cidade Alta, que recentemente ganhou uma terceira pista. Há ainda outros locais que passam ou passarão por intervenções em pontos mais distantes da área central, como é o caso do bairro Tancredo Neves, que teve obras de manutenção realizadas nesta semana.


Ruas confundem motoristas

A confusão causada pelo mau estado de conservação da sinalização horizontal no asfalto foi noticiada pelo SERRANOSSA em fevereiro. A reportagem abordava principalmente as ruas do bairro Cidade Alta, um dos pontos de entrada da cidade. Desde 2010, o trânsito na região passou por intervenções, que provocaram alterações na sinalização horizontal. Em alguns casos o remendo foi feito “apagando” a pintura antiga com tinta preta e estampando a nova sinalização por cima com a cor branca. O problema é que com o tempo a cor preta foi desaparecendo e revelando a antiga pintura, o que muitas vezes acaba confundindo motoristas e turistas que não estão familiarizados com o trânsito do local. Na ocasião, a promessa era de que a pintura seria refeita em março, pois era preciso esperar o término da safra para iniciar os reparos. Isso porque, além de precisar interromper o trânsito para a pintura, o trabalho seria prejudicado por causa do mosto proveniente da uva esmagada que se espalha pelas ruas da região na época de safra. A  entrega da fruta nas vinícolas encerrou na metade do mês de março.

Reportagem: Carina Furlanetto

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