Mais um pet é autorizado a visitar seu dono no Hospital Tacchini

Foi entre muitos ‘lambeijos’ e pulos na cama que a aposentada Elizete Nilen recebeu no Hospital Tacchini a visita da sua cachorrinha no último sábado, dia 16. Internada há pouco mais de dois meses, Elizete foi a segunda paciente a se beneficiar da lei municipal que autoriza que pacientes internados em hospitais públicos, privados e conveniados ao SUS possam receber a visita de seus animais de estimação. Para Elizete, a visita deixou o dia mais alegre. “Recebi muitos ‘lambeijos’, me emocionei e tive mais uma vez a prova de quanto um bicho faz a diferença na vida de quem tem apego por ele”, conta a paciente. 

 


 

Sem raça definida, a cachorrinha “Menina” tem 12 anos, mas mora com a aposentada há um ano e três meses. “É bem difícil ficar longe dela, pois antes estávamos 24 horas juntas. É um amor incondicional. Uma lei como essa é algo maravilhoso para todos que estão passando por tratamento de saúde e eu acredito muito na recuperação dos pacientes com essas ações”, elogia. “O pouco tempo que eles ficam ao nosso lado já faz uma diferença enorme”, conta.

 


 

Além de beneficiar diretamente o paciente, ações desse tipo ajudam a estreitar ainda mais os laços de confiança entre a equipe assistencial, pacientes e familiares. “Os benefícios físicos, emocionais e psicológicos são imediatos. Sem dúvida, fazem com que a pessoa em recuperação sinta-se mais motivada e isso ajuda na reabilitação”, destaca a enfermeira Daniele Madruga de Souza, gestora da Unidade de Cuidados Especiais.

No Hospital Tacchini, todo paciente ou acompanhante que quiser receber a visita de seu pet deve manifestar o desejo junto à equipe assistencial e obedecer aos requisitos da lei e do próprio hospital. Coordenada pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, a ação acontece após avaliação individual de cada situação. As visitações apenas serão liberadas para pacientes que estão no hospital há pelo menos 30 dias, sem previsão de alta ou que estejam em cuidados paliativos. “Mesmo assim, se não houver condições, não poderemos expor o paciente a fim de não prejudicar sua recuperação”, explica a médica infectologista Nicole Golin. O pet deve ser de pequeno porte, ter carteira de vacinação atualizada, laudo veterinário constatando sua saúde e comprovante de banho em pet shop nas 24 horas anteriores à data da visita.

 


 

O Hospital Tacchini foi um dos primeiros hospitais no Estado a permitir a entrada de pets em unidades de internação. Recentemente, uma lei semelhante foi aprovada pelo governo do Estado. 

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