O mau hálito, também chamado de halitose, incomoda muitas pessoas. Tanto para homens quanto mulheres, manter um hálito bom é essencial, caso contrário, pode influenciar negativamente a vida social, comprometendo relacionamentos pessoais, e trazer consequências profissionais. A melhor solução é descobrir a causa e tomar algumas medidas que podem ajudar a amenizar o problema.
Para a tranquilidade dos que convivem com o mau hálito, a dentista Paula Ioppi Faggion, de Caxias do Sul, afirma que existe cura para a halitose, desde que se mantenham controladas as causas. A profissional, integrante da ABHA (Associação Brasileira de Halitose), diz que cada caso tem um tratamento específico, por isso o ideal é realizar uma avaliação com profissionais especializados, que podem ser indicados pela associação. “Muitas vezes um dentista que não é especialista em halitose pode não perceber, ou não saber tratar o problema, que sempre tem solução”, garante.
A dentista destaca que o mau hálito tem mais de 60 causas. As mais comuns são a saburra lingual, os cáseos amigdalianos, doenças de gengiva, jejum prolongado, alimentos odoríferos e uso de alguns medicamentos. “Quase 100% dos casos têm origem bucal, desmitificando a crença de que a halitose tem apenas origem estomacal”, afirma.
Um dos aliados de quem sofre com o odor são os enxaguantes bucais, assim como os chicletes refrescantes. Porém, a especialista avisa que esses recursos servem apenas para mascarar o mau hálito, por alguns instantes, mas não curam. “Os produtos que possuem álcool na composição podem até mesmo piorar a halitose”, alerta.
Portanto, é recomendado escolher os enxaguantes sem álcool e lembrar que, sem uma higiene bucal e lingual adequada, o produto não terá efeito de tratamento, apenas de mascarador do hálito.
Tratamento do mau hálito
Como a grande maioria dos casos têm origem na boca, o dentista costuma ser o melhor especialista para diagnosticar e tratar a halitose. Já o otorrinolaringologista pode ser o melhor médico nos casos de mau hálito originado nas amígdalas, faringe ou nariz. Algumas dicas podem resolver ou pelo menos aliviar o problema:
*Adequada higiene oral e uso frequente de fio dental;
*Check-up dental regular;
*Gargarejos com antissépticos orais, principalmente à noite;
*Escovação da língua. Molhe sua escova com antissépticos orais em vez de pasta de dente (dentífrico) para limpar a língua;
*Ingestão de líquidos para evitar desidratação e ressecamento da boca;
*Chicletes sem açúcar aumentam a salivação e ajudam a “lavar” a boca. Cinco minutos de mastigação são suficientes;
*Evitar álcool, café e cigarro;
*Evitar longos períodos de jejum;
*Alimentar-se bem no café da manhã.
Fonte: Ministério da Saúde
SOS Mau Hálito
Como avisar, sem constrangimentos, um amigo ou colega de trabalho sobre o mau hálito? Uma forma prática é por e-mail ou carta. Para isso, a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) oferece o serviço “SOS Mau Hálito”, que comunica a pessoa sobre o problema sem identificar o remetente do alerta. Basta acessar a página www.abha.org.br/sosmauhalito. No portal, você também encontra mais informações sobre halitose, além de artigos sobre o assunto.
Como saber se tenho halitose?
Uma forma de saber se você tem mau hálito é cobrir sua boca e nariz com a mão, exalar e sentir o hálito. Outra forma é perguntar a alguém em quem você confia como está o seu hálito. Mas não se esqueça de que muitas pessoas têm este problema quando acordam de manhã, como resultado de uma produção menor de saliva durante a noite, o que permite os ácidos e outras substâncias se deteriorarem no interior da boca. Medidas como escovar bem os dentes e língua, e usar fio dental antes de dormir e ao se levantar sempre ajudam a eliminar o mau hálito matinal.
Fonte: www.colgate.com.br
Reportagem:Alexandra Duarte
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