Médico pediatra é preso por posse de drogas em Santa Cruz do Sul
Profissional foi preso em flagrante por dirigir sob o efeito de cocaína
A Polícia Civil prendeu em flagrante, um médico pediatra pelo crime de posse de drogas, após ele resistir a uma abordagem da Brigada Militar (BM), em Santa Cruz do Sul, na segunda-feira, 24/04. De acordo com os policiais, o homem tentava dirigir sob o efeito de drogas.
“Foi preso em flagrante por conduzir seu carro sob o efeito de substância psicoativa. No caso, cocaína. Além desse crime, resistência, por ter se negado a obedecer a ordem dos policiais e ter investido contra eles. E por posse de drogas para consumo”, explica o delegado responsável pelo caso, Robinson Palomino.
Segundo a Brigada Militar, funcionários de um posto de combustíveis entraram em contato com a polícia para denunciar que um motorista estava com dificuldades para sair do local com o veículo. Os funcionários também relataram que o condutor não conseguia arrancar com o veículo e que um dos pneus do carro chegou a estourar devido ao atrito com o chão.
No local, o motorista resistiu à abordagem policial, mas foi imobilizado, identificado e revistado. Com ele, os policiais encontraram 45 buchas de cocaína.
O homem recebeu voz de prisão e foi levado para a delegacia de polícia, onde foi preso e autuado em flagrante por posse de drogas. Após, foi levado para uma casa prisional.
Uma audiência judicial para tratar sobre o caso está prevista para ocorrer nesta terça-feira, 25/04, para definir se ele vai poder responder pelos crimes em liberdade.
Plantonista em Candelária
De acordo com a Polícia Civil, o médico trabalha em uma empresa que presta serviços para o Hospital Candelária, instituição particular que fica na cidade que tem o mesmo nome, a 40 km de Santa Cruz do Sul.
Conforme a direção do hospital, ele atuou como plantonista pela primeira vez na instituição no último final de semana. No entanto, domingo, 23/04, o médico chegou ao local de carro, mas não entrou no prédio do hospital porque havia suspeita de estar sob o efeito de entorpecentes.
“Nós proibimos ele de entrar no hospital e adotamos as medidas administrativas para que esse profissional não atue mais na nossa instituição”, afirma o diretor do hospital, Aristides Feistler.
O diretor disse que vai denunciar o pediatra ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers).
Fonte: G1