Menino de dois anos foi morto por sufocação e esganadura, revela delegada

A delegada Deise Salton Brancher, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), esclareceu alguns detalhes sobre a morte do menino Rafael Parisotto, de apenas dois anos, na madrugada desta quinta-feira, 03/12, na rua Ângelo Breda, no bairro Integração, em Garibaldi.  A principal suspeita é de que a criança, que completaria três anos no final deste mês de dezembro, tenha sido morta pelo próprio pai, Bruno Parisotto, de 39 anos. De acordo com a delegada, o laudo da perícia apontou que Rafael morreu por sufocação e esganadura. O corpo da criança foi encontrado com uma sacola plástica em sua cabeça, além de três perfurações por faca na região do peito. 

Segundo a delegada, o fato teria acontecido por volta das 3h, quando o acusado saiu da residência e passou a gritar, chamando pelos vizinhos e falando “palavras incompreensíveis”. Os vizinhos chamaram o Samu, que o encaminhou para atendimento médico. Na sequência, a delegada relata que os vizinhos foram até a residência para verificar como a criança estava, quando localizaram seu corpo. 

O menino morava com o pai e o avô, que não estava em casa no momento do crime. No local, policiais encontraram uma faca enrolada em uma toalha.

O pai da criança foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e majorado, pelo fato de a vítima ser menor de 14 anos, e foi recolhido à Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves. Conforme a delegada, ele optou por permanecer em silêncio, não sendo possível escutar sua versão dos fatos. O homem não possuía antecedentes criminais contra a vida e conhecidos teriam relatado que ele era uma pessoa calma e costumava ser carinhoso com o filho.

“Também fizemos contato com o Centro Revivi para que a mãe seja acolhida e receba todo o acompanhamento psicossocial”, revelou a delegada. A investigação será remetida à Delegacia de Polícia de Garibaldi.
 

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