Mesmo com 70 pacientes em UTI, Tacchini espera redução de internações nas próximas semanas

O Hospital Tacchini está atendendo nesta quinta-feira, 17/06, 70 pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Desses, 80% estão com a confirmação da COVID-19. O cenário em UTI é parecido com aquele registrado no pico da segunda onda da pandemia, em março, quando a instituição de saúde chegou a atender 72 pacientes graves.

Apesar do cenário de alta, a direção do Tacchini projeta uma redução nas internações nas próximas semanas. “Levando em consideração os dados atuais e o comportamento das ondas anteriores, temos a impressão que nas próximas semanas teremos uma diminuição na porta de internação e, sequencialmente, diminuição em leitos de UTI”, revelou a diretora de Divisão Hospitalar, Roberta Pozza, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 17/06. “Mas ainda teremos esses próximos 15 dias em que os números ficarão em um alto patamar. Serão dias difíceis, trabalhando com uma demanda maior que a nossa capacidade operacional, com reorganização de equipes e quantitativo de horas de trabalho muito grande”, indicou. 

Durante a coletiva, a direção do hospital ainda revelou que o número de pessoas atendidas na estrutura fast track do Tacchini que necessitaram de internação teve uma leve redução nas últimas 48 horas. Até então, a taxa de pacientes atendidos que precisavam internar estava em 3%. Nesta semana, o percentual caiu para 1,2%. “Também tivemos uma redução geral nos atendimentos na tenda, mas nossa média continua alta, em 68 atendimentos por dia”, revelou o superintendente do Tacchini, Hilton Mancio. 

Nas últimas semanas, o Tacchini voltou a adotar medidas como suspensão de cirurgias, convocação de profissionais que estavam afastados, readequação de espaços e aumento da carga horária de trabalho, a fim de atender a alta demanda. “Hoje estamos trabalhando em cerca de 18 horas ao dia, com 24 médicos presenciais, todos os dias”, destacou Mancio. 

A direção do hospital indica que, como resultado desse esforço conjunto, o Tacchini esteja mantendo uma média de mortalidade de pacientes COVID abaixo daquela constatada em outros hospitais do país. “Isso quer dizer que, das 100% pessoas que passam pela UTI para tratar COVID no Tacchini, 74% não evoluem para óbito”, reforçou o superintendente. 
 

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