Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, teve a prisão formalizada após tratativas entre os patronos do miliciano foragido com a PF e a SSP do RJ
Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, considerado o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, foi preso no domingo, 24 de dezembro, pela Polícia Federal (PF), com apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado do Rio de Janeiro. Zinho estava foragido desde 2018 e é o líder da milícia que domina a Zona Oeste da cidade.
A prisão foi formalizada após tratativas entre os patronos do miliciano foragido com a PF e a SSP do RJ.
Zinho, que tinha 12 mandados de prisão em aberto, se apresentou aos policiais federais na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.
Após as formalidades decorrentes da prisão, o preso foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML). O miliciano foi transferido para a penitenciária Bangu 1, de segurança máxima, na segunda, 25/12.
Zinho está isolado em área reservada para milicianos, em cela de 6 metros quadrados e, no primeiro momento, não terá acesso ao banho de sol. As refeições do detento serão servidas no próprio local.
“Prendemos o inimigo número 1 do RJ. Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combater de frente o crime. Não vamos parar!”, disse, em nota, o governador Cláudio Castro.
O ministro da Justiça e futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, afirmou na segunda, 25/12, que a prisão é resultado de “um trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio [de Janeiro] e em outros estados, no combate às facções criminosas.”
*Com informações de CNN Brasil e Veja