Militares que furtaram metralhadoras podem receber pena superior a 50 anos de prisão

O Exército já solicitou à Justiça Militar a prisão preventiva dos investigados

Foto: Exército Brasileiro

Os militares que respondem criminalmente pelo furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, São Paulo, podem receber pena de até 53 anos de prisão se forem condenados pela pena máxima de todos os crimes, considerando os agravantes de todas as punições.

O Exército já solicitou à Justiça Militar a prisão preventiva dos investigados como suspeitos de participarem diretamente do desvio das armas. Caso as prisões sejam decretadas, eles serão levados para o 2° Batalhão de Polícia do Exército (BPE), em Osasco, onde ficarão em celas.

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Os militares que atuaram diretamente no desvio poderão responder por furto, peculato, receptação e/ou desaparecimento, consunção ou extravio, segundo o Exército.

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Além disso, alguns dos crimes possuem qualificadoras, o que aumenta a pena. É o caso do furto. Segundo o Código Penal Militar, o furto simples pode resultar na prisão de um a seis anos. Entretanto, se for praticado a noite, a pena muda de dois a oito anos.

Mesmo condenados, nem todos os militares são expulsos automaticamente do Exército. Todos os processos precisam ter tramitado até o trânsito em julgado, ou seja, sem mais possibilidade de recursos.

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