Minhas sinceras desculpas

Nesta quinta-feira (03/12), cometi uma das maiores gafes da minha vida, ao vivo. Para quem não me conhece, sou o Diogo, diretor do Grupo SERRANOSSA.

Em meio à pandemia, colegas de licença, home office, colegas em jornada reduzida, há pouco tempo comecei a fazer vídeos e entrevistas. Eu me cobro muito para tentar acertar em tudo e o tempo todo.

Em entrevista coletiva com a Delegada Deise Salton Brancher, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), sobre o assassinato do menino Rafael Parisotto, de dois anos de idade, ocorrido em Garibaldi na última madrugada, eu fui o representante do jornal.
Já não bastasse o assombro do caso, eu conheço a família e a criança, passei o dia em estado de choque e nos momentos seguintes toda minha angústia veio à tona.

Ao ler as perguntas que chegavam para mim no celular, em uma das ocasiões, li sem pensar e no automático indaguei: “Quem fica com a guarda da criança?”. Na verdade, a dúvida era “há quanto tempo o pai tinha a guarda da criança?” e  “quem assumiria as questões legais do corpo da criança?” daqui para frente.

No mesmo momento, já fui corrigido, porém, com o nervosismo, não consegui falar, o estabilizador de imagem travou, a tela caiu e o vídeo foi interrompido. Ao fim da entrevista, pedi desculpas para a delegada pelo equívoco.

Na sequência, recebi uma enxurrada de críticas e mensagens irônicas.

Eu errei, e foi um aprendizado instantâneo. Eu e toda a equipe seguimos focados, peço novamente desculpas aos que acompanharam a transmissão ao vivo e nos solidarizamos e demonstramos nossos sinceros sentimentos aos familiares e amigos do pequeno Rafael.