Ministra Tereza Cristina cumpre agenda no RS

O vice-governador Ranolfo Vieira Júnior e a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, acompanham, nesta quarta-feira, 12/01, o roteiro da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, no Rio Grande do Sul. No Estado, a ministra visita Santo Ângelo, um dos municípios atingidos pela estiagem.

A ministra chegou ao aeroporto de Santo Ângelo às 8h30, sendo recepcionada por Ranolfo e pela secretária Silvana. Por volta das 10h30, o vice-governador, a ministra e a secretária participaram de uma reunião com lideranças locais, no auditório da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI).

De forma conjunta, as federações da Agricultura do Estado (Farsul), dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), das Cooperativas Agropecuárias (Fecagro-RS) e das Associações de Arrozeiros (Federarroz-RS) e pela Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja-RS) apresentaram proposta que parte do princípio central de que é preciso saber com precisão a gravidade da estiagem para “desenhar a solução conforme o tamanho do problema”, conforme destacou o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz.

Daí a sugestão para que se prorroguem financiamentos com vencimentos entre 15/12 de 2021 e 30 de junho de 2022, para 1º de julho. O intuito é dar tempo para que se faça um levantamento, via Conab, no final deste mês. E, para que os municípios tenham tempo de fazer os decretos, que precisam ser homologados. 

Luz lembra que, na estiagem de 2020, muitas cidades ficaram de fora do acesso às medidas em razão do ponto de corte ser a data da confirmação da emergência. “A prorrogação é importante para que os produtores estejam adimplentes. Não podemos fazer o pleito em cima de perda que ainda não se sabe o tamanho”, reforça. Entre os pedidos também está a solicitação para que o Conselho Monetário Nacional viabilize as linhas de crédito para a agricultura familiar determinadas por lei já existente.

Em um discurso de 18 minutos, Tereza Cristina reafirmou a preocupação com os efeitos da estiagem. Disse que não estava trazendo nenhuma “fórmula mágica” e que em breve espera poder anunciar medidas de curto, médio e longo prazo para amenizar os prejuízos da falta de chuva. “Não viemos com solução pronta. Anotei várias questões para levar a Brasília e agora vou dar um prazo à equipe. Produtor rural não é caloteiro. Ele paga a conta. Temos que arrumar maneiras para que ele não fique cada vez mais enterrado”, afirmou.

Em seguida, a ministra deve seguir para Chapecó (SC) e depois Cascavel (PR) e Ponta Porã (MS).