Morre a cantora Diana, do sucesso “Porque Brigamos”

Segundo o filho da cantora, Diana foi encontrada sem vida nas primeiras horas de quarta-feira, 21/08

Morre a cantora Diana, do sucesso "Porque Brigamos"
Foto: RCA Victor / RCA Records / Divulgação

Morreu na quarta-feira, 21/08, a cantora Diana, reconhecida como uma das maiores vozes da canção romântica brasileira, aos 76 anos. A notícia foi confirmada pelo filho da artista, André Iorio, nas redes sociais.

Segundo ele, Diana foi encontrada sem vida nas primeiras horas de quarta-feira. Moradora da cidade de Araruama, no Rio de Janeiro, a cantora chegou a ser levada para um pronto-atendimento de Iguaba Grande, cidade vizinha, mas as manobras de reanimação não surtiram efeito.

“Vou sentir muita saudade de você. Das suas brigas, da sua genialidade forte, das suas conversas, e das suas aventuras de shows pelo Nordeste, onde você se apresentava para o povo do Brasil”, escreveu Iorio em sua conta no Facebook.

Trajetória

Diana, cujo nome de batismo era Ana Maria Siqueira Iorio, ficou conhecida pelo grande público pela gravação da balada Porque Brigamos, uma versão de I Am.. I Said…, de Neil Diamond, lançada em 1972. 

Do mesmo álbum, batizado apenas de Diana, outra música chegou nas paradas musicas, Ainda Queima a Esperança, assinada por Raul Seixas e Mauro Motta.

Apontada como a versão feminina de Roberto Carlos pelo repertório romântico, Diana, no auge da carreira, fazia shows que duravam duas horas e 30 minutos.

Ela foi casada com o cantor e compositor Odair José, com quem fez a canção Foi Tudo Culpa do Amor, lançada em 1974. A letra da música fazia referência às constantes brigas do casal, que quase sempre se tornavam públicas.

A partir dos anos 1980, Diana perdeu espaço na grande mídia, apesar de continuar a fazer shows. Em 2013, a cantora Bárbara Eugênia regravou a canção Porque Brigamos. Ela e Diana se encontraram para a gravação de um clipe juntas, promovida pelo jornal Folha de São Paulo. A cantora Marília Mendonça também regravou a canção ao lado da dupla Maraira e Maraísa no projeto As Patroas.

Fonte: Estadão Conteúdo