Morte na rodoviária: julgamento acontece dia 10

Acontece nesta quinta-feira, dia 10, o julgamento dos irmãos Uelisson de Quadro Alves e William de Quadro, por terem esfaqueado Ronaldo Gomes, então com 25 anos de idade, durante uma briga. O crime aconteceu na Estação Rodoviária da cidade, por volta das 21h do dia 8 de março de 2013. A motivação teria sido um suposto furto praticado pela vítima na residência do pai de um dos réus. Ambos estão sendo acusados de homicídio qualificado. O julgamento inicia às 9h, no salão do Júri, no Fórum da cidade, e é aberto à comunidade.

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), William teria discutido com Gomes horas antes e procurou ajuda do irmão para tirar satisfação com a vítima. Eles foram até a Rodoviária armados com uma faca e uma adaga. Ao se encontrarem no local, entraram em luta corporal e os irmãos se revezaram na tarefa de segurar e esfaquear Gomes. Toda a ação foi gravada pelas câmeras de segurança do estabelecimento. Diante dos fatos, o MP entendeu que o crime foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois investiram de surpresa contra ela.

Em seu depoimento, na fase processual, William relatou que procurou Gomes para conversar, pois ele foi apontado por vizinhos como o autor do furto à residência do seu pai. Gomes teria reagido e falado que não devia satisfação a ele, sacando uma faca e o atingido na barriga. Com receio de ser novamente atacado, já que Gomes morava no caminho que ele percorria diariamente, William teria ido para casa chamar o irmão para conversar novamente com a vítima.

Ele afirmou, ainda, não lembrar onde teria atingido Gomes, alegando não estar ciente do que estava fazendo, devido à revolta que sentiu ao perceber que a vítima encarava ele e o irmão. Após desferir os golpes, os irmãos fugiram em direção ao bairro Cidade Alta. A faca foi deixada no local do crime e a adaga jogada próximo ao quartel do Corpo de Bombeiros.

A defesa dos acusados alegou legítima defesa e solicitou o afastamento da qualificadora, afirmando que Gomes teria visto os irmãos no local e que um policial – que aguardava a chegada de um ônibus – relatou ter presenciado os três em luta corporal. Entretanto, o pedido não foi acatado.

Gomes tinha diversos antecedentes criminais, entre os quais lesão corporal, furto qualificado e posse de entorpecentes. 

 

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