Movergs comemora isenção de IPI para móveis

O primeiro trimestre de 2012 encerra com perspectivas de crescimento nas vendas para as indústrias do setor moveleiro. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, na tarde dessa segunda-feira, dia 26, a isenção do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para móveis. A taxa aplicada até então era de 5%.

Com o corte da alíquota e o repasse imediato do benefício para o preço final praticado ao consumidor, a expectativa é de aumento de 15% nas vendas nos meses de vigência da isenção (no comparativo com o mesmo período do 2012), conforme o presidente da Associação das Indústrias de Móveis do RS (Movergs), Ivo Cansan. “Preços menores significam móveis mais acessíveis para a população, o que, obviamente, incentiva o consumo. Assim, as indústrias nacionais ganham um bônus no quesito competitividade na disputa pelo mercado”, diz.

Também foram beneficiados pela medida revestimentos e luminárias, com redução de 15% para 5% e os laminados (incluindo PET), com queda de 15% para zero, além dos eletrodomésticos de linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar roupa e tanquinhos), cuja isenção foi prorrogada. As novas regras do IPI valem até o mês de junho.

Interlocução da Movergs

Movergs e Abimóvel têm pleiteado a isenção do IPI como medida capaz de fomentar os negócios para a cadeia produtiva de madeira e móveis. Por isso o anúncio da isenção foi recebido como um ato de grande importância, por parte do governo Federal, para estimular o fortalecimento das indústrias e a representatividade de seus negócios no mercado interno.

A interlocução da Movergs junto aos governos Estadual e Federal visando à redução do IPI data de 2001, em uma força-tarefa que seguiu com ações de reivindicações até gerar os primeiros resultados concretos em 2009. Em dezembro daquele ano, o setor obteve a isenção do IPI e, em abril de 2010, o setor comemorou com a redução da alíquota de 10% para 5%. Desde então, a entidade gaúcha vinha mobilizando esforços para promover novas medidas de incentivo similares a essa. “Agora, vamos concentrar esforços a fim de que essa isenção temporária seja transformada em permanente”, diz Ivo Cansan.

 

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