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MP abre inquérito contra Tinder por dificultar o acesso a informações sobre sequestradores

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Por meio de uma nota, o Tinder se manifestou afirmando que coopera com as autoridades, fornecendo informações para ajudar nas investigações

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou um inquérito civil contra o aplicativo de relacionamentos Tinder para obrigá-lo a compartilhar com a Polícia Civil dados sobre sequestradores.

O aplicativo é utilizado como uma ferramenta por criminosos na prática do “golpe do amor” pela criação de perfis falsos.

De acordo com a Polícia Civil, o Tinder é o aplicativo de relacionamento mais utilizado pelas quadrilhas por ser o mais famoso entre os usuários. Além disso, a polícia aponta que os criminosos têm facilidade de criar perfis falsos com fotos na plataforma para ludibriar as vítimas.

Na última terça-feira, 27/06, um médico foi vítima do golpe. O homem foi resgatado após ser mantido refém por cerca de 30 horas em um cativeiro, em São Paulo. De acordo com a polícia, o profissional tinha, supostamente, um encontro marcado pelo Tinder quando foi sequestrado.

Por meio de uma nota, o Tinder se manifestou afirmando que coopera com as autoridades, fornecendo informações para ajudar nas investigações.

Nota do Tinder na íntegra:

“Cooperamos com as autoridades dos mercados em que atuamos, fornecendo informações para auxiliar em suas investigações. Com o objetivo de aperfeiçoar os processos com as autoridades, o Match Group foi a primeira empresa do setor a lançar um portal exclusivo para as autoridades. Com uma equipe de atendimento dedicada, estamos no processo para lançar este portal no Brasil e em outros países”.

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