Mulher é agredida, perseguida e morta pelo ex-companheiro no RS

Paola Muller, de 32 anos, chegou a ser socorrida, mas voltou a ser bale*da na frente do hospital, em São Francisco de Assis

Mulher é agredida, perseguida e morta pelo ex-companheiro no RS
Foto: Polícia Civil/Divulgação/Reprodução

Paola Muller, de 32 anos, foi morta a tiros em São Francisco de Assis, na fronteira oeste do Estado, na segunda-feira, 27/01. Segundo a Polícia Civil, o homem apontado como o autor do crime é Alan Rodrigues da Silva, de 26 anos, ex-companheiro dela.

A motivação do crime seria a insatisfação de Alan com uma decisão da Justiça sobre a guarda do filho do casal, de apenas seis anos. A tutela da criança havia sido transferida para Paola na última quinta-feira, 23/01.

  • Ótica Debianchi
  • Vinícola Garibaldi

De acordo a polícia, Paola foi atacada quando chegava em casa após seu expediente em uma rede de farmácias. Ela estacionava o carro quando foi abordada pelo ex-companheiro, que estava de moto.

  • Vinícola Garibaldi

O filho do casal, que brincava de bicicleta na rua, teria corrido para ver o pai. Momentos depois, foram efetuados os disparos contra a mãe da criança.

Vizinhos socorreram Paola e a levaram ao hospital no carro dela. Alan teria perseguido o veículo até a porta da emergência e, no local, efetuado mais seis disparos contra a vítima. Paola não resistiu aos ferimentos e morreu no estabelecimento de saúde.

Após o crime, Alan fugiu. Ele foi preso em uma força-tarefa da Brigada Militar e da Polícia Civil. Segundo informações do G1, apesar da captura, as autoridades ainda procuram pela arma utilizada na ação.

Publicação

Em uma rede social, o homem publicou um texto admitindo o assassinato, alegando desespero pela perda da guarda do filho:

“Eu tentei da melhor forma, avisei, pedi, pedi e pedi mil vezes: por favor não tirem meu filho de mim, ele é tudo que eu tenho, mas não adiantou. Foram lá e fizeram de tudo que é mentira pra me tirar ele”, escreveu.

No texto, ele também culpou a ex-companheira, criticando o modo como ela cuidava do filho. Ele relatou sofrimento por não poder ficar com a criança e afirmou que isso o levou a cometer o crime.

A publicação foi finalizada com um pedido de perdão aos pais dele: 

“Só quero pedir desculpas pelo que fiz e deixar claro o motivo e entregar tudo nas mãos de Deus infelizmente estraguei minha vida mas não aguento mais ficar sem dormir, sem comer, nem consigo trabalhar e saber por boca dos outros que meu filho chora todos os dias pra me ver e pede pra trazerem ele pra morar comigo e eu não poder fazer nada! Abração a todos e espero que o dia que eu sair da cadeia eu reencontre meus amigos, desculpa minha MÃE desculpa meu PAI.”

Fonte: GZH

Enviar pelo WhatsApp:
Você pode gostar também