Mulher que teria envenenado bolo em Torres pode ter cometido outros crimes, diz Polícia

Deise Moura dos Anjos está presa em Torres; o sogro dela, que morr*u em setembro de 2024, também ingeriu o ingrediente fatal

Mulher que teria envenenado bolo em Torres pode ter cometido outros crimes, diz Polícia

Em entrevista coletiva na sexta-feira, 10/01, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul afirmou que há “fortes indícios” de que a suspeita de colocar arsênio na farinha de um bolo e provocar as mortes de três mulheres em Torres, chamada Deise Moura dos Anjos, tenha praticado outros envenenamentos.

De acordo com a delegada regional do Litoral Norte do RS, Sabrina Deffente, os novos casos sob investigação seriam de pessoas próximas da família. Para isso, o corpo dessa possível vítima pode ser exumado – se não tiver sido cremado. O procedimento é realizado, mediante autorização judicial, para atestar ou não a presença de substâncias no organismo, como arsênio.

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“São pessoas do círculo familiar. A gente tá apurando essas questões aí [sobre o número de novos casos sob investigação). Mas tem uma suspeita sobre um falecido já. A gente vai aprofundar um pouco mais as investigações”, explicou a delegada.

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Na sexta, a Polícia Civil confirmou que Paulo Luiz dos Anjos, sogro da mulher suspeita e que morreu em setembro de 2024 com suspeita de intoxicação alimentar, também ingeriu arsênico antes de morrer. O exame do Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou a suspeita. O corpo de Paulo foi exumado na quarta-feira, 08/01.

As vítimas do bolo envenenado são:

  • Maida Berenice Flores da Silva, 59 anos.
  • Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos.
  • Tatiana, 47 anos, filha de Neuza.

Nota da defesa da suspeita

As declarações divulgadas na coletiva de imprensa ainda não foram judicializadas no procedimento sobre o caso, assim a Defesa aguarda a integralidade dos documentos e provas para análise e manifestação.

A Defesa já realizou requerimentos e esclarecimentos no inquérito judicial, referentes aos andamentos da investigação, aguarda neste momento decisão judicial.

*Com informações de GZH

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