Na busca por respeito, 2ª edição da Bento Pride é neste domingo, 04/06

A Caminhada da Diversidade terá início na Praça Vico Barbieri e seguirá até a Rua Coberta, no bairro Planalto

Foto: Agência Brasil

No próximo domingo, 04/06, a segunda edição do Bento Pride inicia com a Segunda Caminhada da Diversidade, às 16h, na Praça Vico Barbieri. A caminhada irá percorrer a partir da rua Saldanha Marinho, rua General Goes Monteiro até a rua Marechal Humberto de Alencar Branco, entrando na rua Herny Hugo Dreher, e terminando na rua Presidente Costa e Silva, na Rua Coberta, às 17h. 

A programação da Bento Pride conta com Batalha de Lypsinc, Grupo Sassyball, show de Bate Cabelo com a Drag Queen Francielly Fontanive, show de performance e os Djs Agoo e Anderson Vaz. 

Na ocasião, entre outras atrações na Rua Coberta, vai ter o Palco Cultural com o projeto Mulheres no Samba com o grupo Samba de Moça. O grupo é formado por Paloma Trevisan (Voz e cavaco), Bruna Borges (Voz Solo), Luciane Staub / Miqüí (Bateria), Cristiane Schimitz (Percussão) e Natália Giacomelo (Percussão). O Palco Cultural é um oferecimento da Secretaria da Cultura, que também apoia a Bento Pride.

Em 2023, a ação tem como lema “O importante é ser livre, com respeito”. Segundo Daniela Oliveira, coordenadora e madrinha da Bento Pride, assim como na primeira edição, a caminhada quer dar visibilidade para a comunidade e seus anseios, além de mostrar para a população que ela existe. “O intuito da caminhada é de extrema importância, para que Bento Gonçalves e região saibam que a diversidade está aí, no nosso dia a dia, e que como sociedade devemos aprender a respeitar e compreender”, afirma.

Além de promover a caminhada, a Bento Pride também atua como uma organização não governamental (ONG), sem fins lucrativos. Fundada em maio de 2021, ela tem o intuito de promover a inclusão de pessoas LGBTQIA+ na sociedade bento-gonçalvense. 

A ONG atua com missão de oferecer orientação psicológica e jurídica para as pessoas da comunidade, com o foco na inserção no mercado de trabalho, além de ações gerais para a cidadania, saúde e os direitos humanos, garantindo que tenham o livre arbítrio e não se sintam discriminadas ou sofrendo algum tipo de violência por ser quem são.