Não posso levar meu pet para a viagem de fim de ano, e agora?

Mesmo o final de ano sendo um período de descanso, uma preocupação continua sendo comum nesta época: com quem deixar os animais de estimação? As hospedagens de animais com espaço de soltura são uma das opções para os tutores que prezam pelo bem-estar dos seus pets. Ao contrário da ideia de que o animal ficará a maior parte do tempo em gaiolas, há locais em Bento que se destacam pelo amplo espaço e pelo cuidado depositado aos bichinhos. 

Na Doce Faro, localizada no bairro Botafogo, a equipe oferece um atendimento especial para cada cão que utiliza o serviço da hospedagem.  Antigamente localizada na rua 13 de Maio, o estabelecimento – que também conta com banho e tosa – acomoda até 16 animais, os quais são soltos de três a quatro vezes ao dia. “Sempre falamos que aqui não é da gente, é a casa deles. Às vezes as pessoas vêm com a ideia de que o animal vai ficar em gaiolas. Aqui eles escolhem o lugar no qual se adaptarem melhor. Tem aqueles cães que preferem ficar nas baias, outros nos quartos que temos disponíveis. Ainda, há os cães que preferem ficar com a gente no banho e tosa”, comenta uma das proprietárias, Adriana Gromowski. 


 

  • Vinícola Garibaldi
  • Ótica Debianchi

As baias e os quartos são higienizados diariamente e os animais passam grande parte do tempo na área de soltura, que conta com um espaço amplo ao ar livre.

  • Vinícola Garibaldi

Para hospedar seus pets no local, os donos precisam mostrar a carteirinha de vacinação do animal atualizada, além disso, devem levar a ração ou o alimento que o cão já está acostumado. “No caso da alimentação natural, temos geladeira e micro-ondas para aquecer a comida antes de dar ao animal”, explica. A equipe também administra medicação para aqueles que necessitarem, desde que não seja injetável. 


 

Os valores são calculados por diária, a partir do porte do animal. O preço inicial da diária, para cães de pequeno porte, é de R$ 40,00. 

A equipe é composta pelas três sócias, Adriana, Kersi de Oliveira e Morgana Formaleone. Além de amarem os animais, as sócias têm histórico de envolvimento com a causa, resgatando cães e gatos em maus-tratos ou abandono e os encaminhando para a adoção responsável. Morgana é voluntária do ONG Amigos Pet e abriga dois dos animais resgatados pela ONG na hospedagem. “Um tem 13 e o outro tem 10 anos. Trouxemos eles para cá para que não ficassem em um canil. Eles precisam de remédio diariamente e tomam banho a cada 15 dias. É um jeito de dar um bom fim de vida para eles, já que não foram adotados”,  lamenta Morgana. 


Kersi de Oliveira, Adriana Gromowski e Morgana Formaleone.

Já Adriana tem outros quatro cães resgatados, que também não receberam um lar e estão há anos na hospedagem. “As pessoas nos falam que não iremos conseguir salvar o mundo. Mas não queremos isso. Salvando a vida apenas de um serzinho já é suficiente”, declara Adriana. 

Serviço em domicílio

Como o bem-estar é o lema da equipe, a hospedagem ainda oferece o serviço de pet sitter, indo até a casa do tutor para cuidar de seu animal. Especialmente no caso de gatos, que podem se estressar com o contato dos cães, os tutores podem contratar o cuidado em domicílio, que conta com visitas de, no mínimo, duas vezes por dia. “Neste final de ano a hospedagem já está lotada, mas ainda oferecemos o serviço a domicílio. Muitas pessoas preferem porque acreditam que o animal ficará melhor em casa”, explicam.  

A profissional Paula Trigo, da ONG Todos Por um Focinho, também realiza o serviço. Atuando em organizações em prol da causa há 11 anos, Paula acumula um longo histórico de experiência com pets, principalmente felinos. “Eu sempre fui extremamente apaixonada por animais. Já salvei muitos pequeninhos e, agora, faço do pet sitter uma forma de me conectar com os animais e, ganhar uma renda extra”, revela Paula.

Os valores de pet sitters variam de acordo com a localização, da quantidade de visitas e da quantidade de animais, mas ficam entre R$ 30 e R$ 50 por diária. 

Regulamentada a lei que proíbe queima e soltura de fogos de artifícios com ruído no RS

O governador Eduardo Leite assinou, na manhã de sexta-feira, 11/12, o decreto que regulamenta a Lei 15.366, de autoria da deputada estadual Luciana Genro. Sancionada em novembro do ano passado, a lei proíbe a queima e a soltura de fogos de estampidos e de artifícios, assim como artefatos pirotécnicos festivos de efeito sonoro ruidoso, que ultrapassem os cem decibéis a uma distância de cem metros.

De acordo com a autora, a poluição sonora gerada por esse tipo de artefato causa graves perturbações, tanto para pessoas como para animais. São afetados bebês, crianças e idosos, especialmente crianças autistas e idosos com Alzheimer.

O decreto estabelece que a fiscalização ficará sob responsabilidade da Polícia Civil. Em caso de desobediência, poderá ser aplicada multa que varia de R$ 2 mil a R$ 10 mil (102 a 512 unidades de padrão fiscal), conforme a quantidade de fogos utilizados. Em caso de reincidência em um período inferior a 30 dias, o valor da multa será dobrado.


 

Mesmo assim, protetoras de animais reforçam o alerta para este final de ano. “É preciso trancar a casa, não deixar cachorros em correntes, porque já vimos muitos casos de enforcamento de cães. Eles ficam agitados, tentam fugir e isso pode acontecer. Se puderem, os tutores devem colocar os animais em locais onde se sintam abrigados e seguros”, reforçam as protetoras Morgana Formaleone e  Adriana Gromowski. 

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