No Garibaldi, profissionais pagam para jogar

O processo de um jogador contra o Garibaldi, na Justiça do Trabalho, expôs a forma como é mantida a equipe profissional do clube, que disputou a terceira divisão gaúcha no primeiro semestre e atualmente participa da Copa Serrana.

Segundo matéria publicada pelo jornal Zero Hora, nesta terça-feira, dia 26, o lateral Sidnei de Oliveira Gomes, 24 anos, entrou com ação na Justiça para reaver o pagamento de R$ 1,5 mil para ser inscrito na Federação Gaúcha de Futebol e mensalidades de R$ 600 para custear a moradia e as refeições na concentração do Estádio Alcides Santarosa. Além disso, o contrato profissional indicava salários de R$ 800, que nunca foram pagos. No total, o advogado Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul pede R$ 27,4 mil.

De acordo com a reportagem, o caso de Sidnei não é isolado. O próprio gerente de futebol do Garibaldi, Rogério Loss, admite que a prática é comum no clube. “A mensalidade de R$ 600 dá direito a alimentação, transporte, moradia, treinamento, médico, odontologia, tudo em concordância com os pais, com os adultos. A gente não promete nada aqui além do direito de se projetar. É vitrina e todos estão cientes disto. Não prometo Europa, aqui é só uma passagem, não vão ficar ricos aqui. Todos são sócios do projeto, inclusive as famílias”, justificou, em entrevista ao jornalista Leandro Behs.

A primeira audiência do processo movido pelo jogador está marcada para a próxima quinta-feira, dia 28. 

 

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