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“Nós conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista”, diz Lula

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O presidente se referiu a Flávio Dino, indicado por ele ao cargo e aprovado em votação no Senado na quarta, 13/12

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou na quinta-feira, 14/12, durante evento da 4ª Conferência Nacional da Juventude, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Na ocasião, ele disse estar feliz por colocar um “ministro comunista” no Supremo Tribunal Federal (STF). Lula se referia a Flávio Dino, indicado por ele ao cargo e aprovado em votação no Senado na quarta, 13/12.

“Nós temos que conversar com pessoas que vocês não gostam, com pessoas que vocês ficam até com ojeriza quando veem o Lula na TV conversando com essas pessoas. Na política a gente tem que compreender que a gente conversa com quem é eleito, porque é ele que tem voto, e é assim que a gente vai conseguindo aprovar as coisas que nós aprovamos, como o fundo da educação para garantir uma bolsa para os estudantes nesse país”, disse Lula.

“Vocês não sabem como eu estou feliz hoje [14/12]. Pela primeira vez na história desse país, nós conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista, um companheiro da qualidade do Flávio Dino”, completou.

No comando do Ministério da Justiça, Flávio Dino sempre foi bastante criticado pela oposição e um dos termos mais usados pelos adversários para se referir a ele é “comunista”. Dino foi filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) de 2015 a 2022. Depois, se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) — sigla atual e mesmo partido do vice-presidente Geraldo Alckmin.

Se por um lado a oposição ao governo critica os aspectos ideológicos de um ministro do Supremo, os petistas criticaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quando indicou André Mendonça ao STF por ser “terrivelmente evangélico”.

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