Nova licitação para presídio deve sair em breve
Depois de muitas idas e vindas burocráticas, uma nova licitação para construção do novo presídio de Bento Gonçalves deve ser aberta em breve. Pelo menos é o que afirma o secretário de Estado de Segurança Pública, Airton Michels, que esteve em Bento Gonçalves na tarde desta sexta-feira, 27. No município ele participou de reuniões com a prefeitura e com órgãos de segurança e visitou instalações da Polícia Civil, Brigada Militar, Bombeiros, Batalhão Rodoviário e Presídio.
Questionado sobre uma possível promessa para a data de entrega da obra, o secretário se resumiu a dizer: “Não é necessário prometer, agora é o momento de prestar esclarecimentos. O Estado está liberado para dar andamento na licitação. Se for pra dar uma previsão, estimo que o novo presídio esteja pronto no final do ano que vem”, explicou.
Michels informou que o recurso para a obra está alocado e garantido desde 2007. Depois da licitação, a empresa mineira que havia vencido o pleito desistiu da obra. A empresa perdedora, que havia entrado com recurso por ter sido desclassificada, teve o pedido negado. Com a desistência da única habilitada, resta agora ao Estado a abertura de um novo processo. “Daremos andamento, seja verificando a possibilidade de a empresa que desistiu voltar atrás, seja com a abertura de um novo processo, que deve acontecer em junho”, estimou.
Confira outros assuntos abordados:
Delegacia da Mulher: “Há três cidades no Estado que são prioridade para instalação de delegacias específicas para a mulher: Santa Rosa, Bento Gonçalves e Gravataí. Esperamos que em um prazo de dois a três meses as delegacias sejam implementadas nestas cidades”.
Efetivo: “O efetivo da Brigada Militar em Bento Gonçalves não é o ideal, mas está muito acima da média. A defasagem é muito grande. Na Polícia Civil a situação é mais crítica, mas temos um concurso em andamento que deve atender parte da demanda”.
Novidades: “O Ministério da Justiça está abrindo dentro de 15 ou 20 dias um edital para que os estados sejam intermediários para implementação das chamadas bases comunitárias, prédios de 120 metros quadrados cuja construção será financiada pelo Governo Federal que poderão abrigar, conforme necessidade, Brigada Militar, Polícia Civil e guardas municipais. Os próprios municípios vão escolher os locais, enquanto que o estado vai investir na implementação de uma cultura de polícia comunitária”.
Instituto Geral de Perícias: “Embora seja de extrema importância para a segurança pública, não temos como garantir que haja investimentos no momento. Sabemos que a demanda pelos serviços aumentou muito e temos a intenção de fortalecer o IGP nas regiões para evitar situações como as que ocorrem em Bento Gonçalves, de necessidade de deslocamento de equipes de outras cidades constantemente, mas sem previsão”.
Greice Scotton
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