Novo mascote da BM de Farroupilha conquista o coração dos policiais e da comunidade

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Recruta foi resgatado pelos policiais do 36º Batalhão na semana passada, após ser abandonado no município

Quem dera todos os animais do mundo terem a sorte do cãozinho Recruta, de Farroupilha. Após ser abandonado na cidade na semana passada, o animalzinho decidiu seguir uma viatura do 36º Batalhão de Polícia Militar e entrar no quartel. Um policial militar notou a presença do filhote e levou para dentro do batalhão. “Todos já amaram o cãozinho”, conta o comandante do Batalhão, tenente-coronel Luís Fernando Becker.

Vendo a fragilidade do animal e o carinho mútuo que todos sentiram por ele, o comandante decidiu fazer uma enquete junto ao efetivo. “Todos se posicionaram positivamente no sentido de o adotar como mascote”, relata Becker.

Adotado pelo batalhão oficialmente na última quinta-feira, 24/03, Recruta tem passado a maior parte do tempo na sala de operações, junto ao efetivo de serviço. A ideia é construir uma estrutura específica para ele dentro do quartel.

Em poucos dias, todos os policiais já se adaptaram com a rotina do mascote. Desde que chegou ao quartel, já tem recebido todos os cuidados necessários. Há alguns dias, recebeu vermífugo e precisou passar um tempo na casa de uma policial após passar mal. Depois de melhorar, retornou ao batalhão.

Questionado sobre a possibilidade de utilizar o cãozinho para alguma ação do quartel, o comandante explica que a ideia é torná-lo o representante oficial do 36º Batalhão de Polícia Militar. “Vamos treinar ele com o básico, torná-lo realmente uma companhia do efetivo. E claro, já pensamos em levar ele a eventos, representando nosso batalhão”, revela Becker.

“A vida policial é repleta de diversas situações, como enfrentamento de criminosos e perigos, porém há momentos que alguém apenas necessita uma ajuda! Desta vez foi um cachorrinho. Então é mais uma oportunidade de servir e ajudar. Agora o cão Recruta tem lar e cuidados de várias pessoas. Lembrando que maus-tratos a animais é crime”, ressalta o comandante, que sempre foi um amante dos animais. “Ver um cachorrinho tão frágil abandonado é muito triste, e todos podem ajudar nestes casos, seja dando abrigo ou ajudando as entidades de proteção animal”, reforça o apelo à comunidade.

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