O Amor das Nossas Vidas!

Pois bem… Na semana em que comemoramos o Dia das Crianças, data por demais festejada pela comunidade infantil, e unanimidade em todos os segmentos, comemoramos também o dia de Nossa Senhora Aparecida. Aliás, não é somente a comunidade infantil que comemora o Dia das Crianças. Nós, adultos, também devemos comemorar essa data. Defendo, sim, que a nossa criança interior nunca pode morrer.

É engraçado que, enquanto crianças, temos plena convicção de que o feriado do dia 12 de outubro se dá pelo Dia da Criança. É na vida adulta – ou próximo dela –, porém, que descobrimos que, na verdade, o feriado é em honra a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Ela ganhou esse título em honra aos feitos de Maria, Mãe de Jesus na Terra.

Independentemente da nossa crença, Deus é unanimidade. Jesus, seu único filho, e Maria, sua mãe. Por isso, falo com tranquilidade sobre esse assunto, sem que isso possa causar revolta de alguma partição religiosa mais fervorosa ou ortodoxa. Ou, ainda, de um grupo de ateus que possa sentir-se compelido a acreditar em algo que não se pode ver. Não mesmo? Eu, pelo menos, vejo Deus em tudo…

De qualquer forma, vocês devem estar se perguntando o que Nossa Senhora Aparecida ou Maria, como quiserem, tem a ver com o Dia das Crianças. Mais ainda, vocês devem estar se perguntando por que se comemora o Dia das Crianças no mesmo dia em que se comemora o dia de Nossa Senhora Aparecida. Essa resposta eu vou deixar para vocês procurarem. Quem encontrar, por favor, me conta, tá?!

O que ambos, Nossa Senhora Aparecida e as crianças, têm em comum, por certo, é o amor incondicional: Nossa Senhora Aparecida, por ser Mãe. Mais ainda, a mãe de Jesus; e as crianças, pela pureza que existe em seus corações. Enquanto crianças, temos amor puro, incondicional. A vida, às vezes, nos mostra condicionantes para esse amor. Na adolescência, acreditamos, normalmente, que encontramos o amor das nossas vidas.

O tempo, implacável, nos mostra que não ficaremos com o amor das nossas vidas. Ou que aquele não era o amor das nossas vidas. Na semana próxima passada, aliás, recebi de alguém que eu gosto muito um texto que fala exatamente isso: que nós nem sempre ficaremos com o amor das nossas vidas. Isso pode ser uma grande verdade. Já li, também, por outro lado, contudo, que cada um de nós tem mais de um amor da vida, cada um deles para uma etapa, para nos ensinar algo. E dura o tempo que tem que durar, o tempo necessário para nos ensinar aquilo que veio para ensinar. Então, ao que me parece, ficaremos, sim, com o amor da nossa vida. Com os amores das nossas vidas, de acordo com o tempo em que estivermos vivendo, e vivendo aquilo que tivermos que viver…

O tempo, Nossa Senhora Aparecida e as crianças, assim, ao que parece, ensinam que mais importante do que o amor das nossas vidas, é termos amor em nossas vidas…

Até a próxima!

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