O novo papel do casamenteiro
Tamanha é a fama de casamenteiro atribuída a Santo Antônio que uma ideia de duas artesãs tem o salvado da tradicional simpatia do afogamento no copo de água para transformá-lo em destaque nas cerimônias de casamento. A grande tendência é substituir a delicadeza das flores por um buquê elaborado com miniaturas de pano do padroeiro.
A solução criativa que caiu no gosto das noivas foi inventada, por acaso, há quatros anos, quando as artesãs e sócias Josiane Hemam da Silva e Rosane Jorje resolveram presentear um casal de amigos com um santinho na festa de casamento. Os organizadores da cerimônia gostaram da ideia e propuseram novas utilizações. “Já chegamos a produzir mais de 400 bonecos como lembrança para os convidados. Há também quem encomende apenas um santo para servir de suporte na hora de carregar as alianças”, explica Josiane.
O buquê de Santo Antônio, que substitui o clássico ramalhete lançado pela noiva às convidadas solteiras, é composto por miniaturas de pano que se desprendem quando ele é jogado. Segundo a tradição, aquela que conseguir apanhar o símbolo será a próxima a se casar. E que mal tem fazer seis mulheres felizes ao mesmo tempo?!
Cada boneco fica pronto em uma hora, em média. Já o buquê leva cerca de quatro horas para ser preparado. Os modelos pequenos custam R$ 35, os médios, R$ 60 e o arranjo é comercializado por R$ 360. “Trabalhar com artesanato é minha paixão. As encomendas sempre são um novo desafio, refletindo tanto a personalidade do cliente quanto a de quem as confecciona”, afirma Josiane.
Reportagem: Priscila Boeira
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