O processo de adaptação escolar e suas dificuldades
Vivenciar a adaptação escolar dos filhos não é tarefa fácil para muitos pais, seja quando os bebês precisam ir para a escola infantil, quando a criança começa a frequentar o Ensino Fundamental ou, ainda, quando é necessário trocar de escola.
Todo processo de separação é sofrido, mas faz crescer. E para que as crianças cresçam saudáveis emocionalmente e amadureçam para o ingresso na vida adulta, elas precisarão passar por separações e frustrações.
O ingresso a um novo ambiente é uma experiência que traz sentimentos confusos tanto para os pais quanto para as crianças. Por essa razão, a adaptação é para todos: pais, que revivem ali sua experiência escolar, crianças, que precisam se sentir seguras para criar vínculos, e o próprio educador em relação àquelas novas famílias que está recebendo e conhecendo.
Apesar de ter a certeza de que os filhos irão aprender, se desenvolver, se divertir, fazer amigos, é difícil para os pais suportarem o choro e a recusa ao novo espaço. Ao mesmo tempo, é também difícil para os pais das crianças que desde o primeiro dia já saem dando “tchauzinho” com um sorriso no rosto, porque esses pais se sentem “dispensáveis”, e isso dói.
Para que a adaptação seja mais tranquila possível, um fator de extremo valor é a confiança. Confiança na capacidade e potencial dos filhos, na escolha da escola, na competência dos profissionais que lá atuam. E toda essa confiança precisa ser primeiro sentida e depois passada aos filhos.
O que fica de tudo isso? A importância de lembrar que no final do processo de adaptação as crianças só ganharão, pois aprenderam a tentar, persistir e não desistir diante de um desafio. Além, é claro, de socializar, fazer novas amizades e aprender a conviver.
Mesmo depois do período de adaptação, se a criança ainda estiver com dificuldade de vivenciar as propostas da escola de forma prazerosa, ou se os pais ainda estiverem inseguros quanto a esse processo da adaptação, pode ser necessária a ajuda profissional.