O que a polícia já sabe sobre jovem encontrado carbonizado em Soledade

Celular de Arthur Prestes dos Santos, de 25 anos, foi encontrado formatado às margens da RS-322

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

A Polícia Civil está investigando o assassinato de Arthur Prestes dos Santos, de 25 anos, que desapareceu no dia 18/10 e teve o corpo encontrado na terça-feira, 24/10.

Arthur foi visto pela última vez na madrugada do dia 18/10, quando saiu da casa dos pais por volta das 00h30, para ir a uma oficina mecânica e de chapeação onde morava e trabalhava. No dia seguinte, ele não apareceu para trabalhar.

Conforme a investigação, a família do jovem ficou preocupada quando não recebeu notícias. O pai, Juarez dos Santos, foi até a oficina, onde constatou que motocicleta utilizada pelo filho havia sido levada. O homem registrou um boletim de ocorrência por furto. O veículo ainda não foi localizado.

Dois dias depois, no dia 20/10, o celular de Arthur foi encontrado formatado às margens da RS-322, no trevo de acesso à Soledade.

Conforme a Polícia Civil, o aparelho deve ser enviado para análise do sistema de inteligência da polícia, na tentativa de recuperar algum conteúdo que possa indicar a motivação do crime.

Na terça-feira, 24/10, uma semana após o desaparecimento, um corpo carbonizado foi encontrado em uma vala no quilômetro 12 da RS-322, no interior de Soledade. Segundo a polícia, por estar em estágio avançado de decomposição, não havia condições de identificar o cadáver.

A perícia criminal coletou material genético do corpo para realizar a identificação. Porém, no mesmo dia, o corpo foi liberado e familiares reconheceram que se tratava de Arthur, por causa do tamanho e vestígios da cor da pele e dos cabelos do cadáver.

A investigação passou a tratar o caso como um homicídio. Segundo a polícia, depoimentos estão sendo colhidos na tentativa de identificar quem é o autor do crime. Até a manhã de quarta-feira, 25/10, pelo menos 10 pessoas já tinham sido ouvidas.

Ainda segundo a polícia, o que se sabe, inicialmente, é que a vítima gostava de jogos de azar, o que pode ser considerado como uma linha de investigação.