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O que é o câncer

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Ouve-se com frequência falar em câncer, até porque essa doença vem desafiando a humanidade através dos séculos e dos milênios. Reis, majestades, monarcas, soberanos, chefes de Estado, chefes de governo, e as maiores autoridades temem, rendem-se e sucumbem inertes diante desse inimigo cruel que não poupa ninguém. Que mistério se encontra atrás de tudo isso? E então alguns se perguntam: mas, afinal, o que é esse tal de câncer?

Para melhor explicar o que é o câncer teremos que usar uma analogia. Vamos comparar um organismo humano com um país, o Brasil, por exemplo.

Então o país é o organismo, os estados são os órgãos, os municípios são os tecidos e as pessoas são as células.

Este país pode manter-se estável, sustentar-se e, apesar de todos os percalços, progredir porque é viável e a vida tem que continuar.

Porém, de repente, uma pessoa ou um grupo de pessoas diz “Eu não trabalho mais, eu não ajudo mais, eu não colaboro mais, eu não me importo com nada mais. Daqui para frente, só vou viver para duas coisas: comer, comer, comer e reproduzir, reproduzir e reproduzir.”

E começa a agir desse modo, alimentando-se de maneira desmedida e voraz, usurpando também os alimentos de todos os que estão ao seu redor, e começa a reproduzir-se de maneira contínua e ilimitada, sem nunca cessar,  ao mesmo tempo em que diz “Não vou ficar só aqui, eu quero sair, andar, viajar.” E assim começa a proceder, e em todos os lugares por onde passa (municípios, estados ou cidades) deixa descendentes com as mesmas características, quais sejam comer, reproduzir-se e locomover-se, e, por sua vez, os descendentes desses indivíduos procedem todos da mesma forma. Assim é fácil imaginar o que irá acontecer com esta nação ou com este organismo dentro de algum tempo.

E como reagem as pessoas a esses maléficos intrusos? Simplesmente não reagem e ainda entregam de boa vontade tudo o que tem, colaborando para o desenvolvimento cada vez maior desses malfeitores.  No caso do organismo, ele cria novas artérias e veias para melhor nutrição desses tecidos maléficos e que são chamadas de “vasos de neoformação”. Por que o organismo age desse modo favorecendo o tumor de todas as maneiras e ainda dando tudo de si em favor do crescimento  dele?

Se transplantarmos células malignas de uma pessoa para outra, elas serão destruídas pelo sistema de defesa do transplantado, porque ele as reconhece como sendo proteína estranha, fenômeno este conhecido como rejeição, mas no caso de tumores malignos o organismo não os reconhece como sendo proteína estranha porque são dele mesmo, e então é enganado, não reage, não faz absolutamente nada para contê-los, e ainda procura colaborar de todas as maneiras para que se desenvolvam, procedendo assim como uma mãe extremada que protege seu filho assassino.

ISTO QUE ACABAMOS DE VER É O CÂNCER.

Estudos realizados nos têm demonstrado que o núcleo da célula tem ação sobre o colágeno ou substância fundamental que está ao redor dela. Comparemos a uma parede de concreto em que uma alteração no tijolo modifica o cimento que está ao seu redor afrouxando-o e amolecendo-o e então o tijolo pode desprender-se e cair. Assim ocorre no câncer, quando a célula se desprende e cai na corrente circulatória sendo transportada para outro lugar. Portanto, na metástase a célula não migra, mas é migrada.

Mas por que aparece o câncer?

Desde há mais de 40 anos, quando introduzimos a Filosofia na Medicina (porque tudo é Filosofia), temos afirmado que este não é um universo casuístico, mas logístico. Não surgiu por acaso, mas tudo tem uma causa, um sentido, uma explicação. Este é um universo inteligente e a mente brilha em cada partícula, em cada molécula, em cada átomo. Este é um universo mental.

As células humanas através do seu código genético são programadas para uma determinada função, trabalhando em conjunto com outras células idênticas em favor do organismo. Quando desprogramadas por alguma causa podem perder essa função e também passar a reproduzir-se de forma desordenada. Muitas causas podem alterar o núcleo das células e seu DNA, desprogramando a sua função, mas uma delas, conforme se constatou, é o sofrimento celular contínuo.

Daremos alguns exemplos para melhor compreensão.

 É fato conhecido que 90% dos casos de câncer de esôfago ocorrem em pessoas que fazem uso crônico de água quente (chimarrão) ou bebida de alto teor alcoólico. Isso provoca queimadura diária da mucosa e após alguns anos as células esofágicas podem rebelar-se e formar câncer.

Outro exemplo importante são os cânceres de pulmão que ocorrem em quase 90% dos casos em fumantes. Se as células pulmonares pudessem falar diriam: “Nós estamos aqui trabalhando em favor do corpo, e em troca recebendo fumaça todos os dias por anos e anos sem parar. Agora BASTA, vamos cuidar só de nós, o resto que se dane!” E então passam a reproduzir-se de maneira desordenada e maligna, não mais trabalhando em favor do organismo.

Mais um exemplo que a partir de agora já podemos citar é o câncer de mama. Inúmeras causas e fatores, inclusive psicológicos, têm sido apontados como capazes de provocar esse tipo de tumor. Nós mesmos já fizemos uma lista de mulheres com tumor maligno de mama e estudando-as observamos que a maioria delas eram infelizes. Porém, a ciência é a ciência e não basta emitir uma opinião ou formular uma hipótese, mas é preciso provar e nunca conseguimos provar a relação entre psiquismo e tumor de mama.

Ao estudar a incidência de câncer de mama nas mais diversas etnias, ficamos perplexos ao constatar que NÃO HÁ CÂNCER DE MAMA ENTRE MULHERES INDÍGENAS e então surge a pergunta: Por quê?

A resposta parece uma só: Porque não usam SUTIÃ.

O sutiã é uma peça feminina destinada a sustentar ou modelar os seios. Costuma ser usada durante todo o dia e por algumas mulheres até durante a noite. Provoca compressão contínua sobre o tecido glandular, podendo levar ao sofrimento celular crônico.

Estamos, pois, apresentando o SUTIÃ como causa de câncer de mama.

As células tem código genético que determina suas funções, mas que podem ser alteradas por fatores externos.

Uma vez alterado seu código genético a célula não se lembrará mais do seu antigo código e ainda que o queira não mais poderá retornar a ele. Essa é a razão pela qual o  câncer não pode ser curado NEM PELA FÉ E NEM PELO PODER DA MENTE.

Depois de diagnosticado, o tumor precisa ser extirpado  imediatamente, daí a importância do diagnóstico precoce, devendo todos os indivíduos de mais de quarenta anos serem examinados de quatro em quatro meses. Somente dessa maneira se consegue detectar a doença no seu estágio inicial, com possibilidade de cura. O problema do tratamento do câncer é que todas substâncias que matam as células cancerosas matam também as células sadias.

O CÂNCER É UMA OUTRA VIDA QUE QUER SER VIDA. O CÂNCER MATA E MORRE JUNTO.

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