Quem transita de tempos em tempos pela BR-470, na altura do entroncamento com a RSC-453 (trevo da Telasul), em Garibaldi, já notou uma diferença significativa na paisagem. Desde agosto do ano passado, as laterais da pista viraram um canteiro de obras de grandes proporções, com maquinário pesado e profissionais trabalhando de forma permanente. A nova rótula, uma das reivindicações mais antigas da comunidade regional, já começa a ganhar forma e vai tornar mais seguro o tráfego pela rodovia, uma das mais movimentadas da Serra Gaúcha – mais de 30 mil veículos circulam por ela diariamente, de acordo com estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O engenheiro Adalberto Jurach, supervisor da Unidade Local de Vacaria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e fiscal do trecho, estima que em torno de 60% da obra já tenham sido concluídos. “Já foi feita a remoção do material orgânico sem serventia, agora estamos trabalhando na camada de reforço e na camada final da terraplanagem. Depois, serão feitas as bases de pedra e brita. Todas essas etapas estão sendo realizadas simultaneamente”, detalha. A previsão inicial de entrega da obra está mantida, com expectativa de que a rótula esteja concluída entre o final do mês de junho e o início de julho, com investimento de cerca de R$ 6 milhões. “A parte final, que inclui a base e o asfalto, é a mais onerosa. Como essa obra integra um contrato de manutenção no qual os valores são liberados mês a mês, temos expectativa de que não faltarão recursos para a conclusão”, diz o engenheiro.
Assim como vem acontecendo desde que a construção iniciou, o fluxo de veículos segue liberado. “Por enquanto, os trabalhos estão concentrados na área fora da pista atual. Na parte final, quando será feita a ligação, serão necessárias interrupções no trânsito em momentos intercalados, sempre com monitoramento do trânsito”, informa o fiscal.
A obra
Segundo o DNIT, a construção de uma rótula alongada deve desafogar o trânsito e melhorar a segurança dos motoristas, minimizando o risco de acidentes. As obras estão a cargo da empresa Construtora Centro Leste, detentora do contrato de conservação e manutenção.