Onde foi parar o respeito?

Depredações, vandalismo e arrombamentos há muito tempo rondam o ambiente escolar e não são mais novidade para ninguém. Além de tudo isso, outro tipo de violência ultrapassou os muros e se instalou dentro da sala de aula. O medo e a insegurança têm sido frequentes entre os professores das escolas municipais e estaduais e até particulares, em alguns casos. Educadores ameaçados e amedrontados se tornaram reféns de alunos — uma minoria na sala de aula, mas que assusta a todos pela ousadia e indisciplina.

De um lado professores que têm como arma apenas o diálogo com palavras firmes e comedidas. Do outro, “crianças” que intimidam com promessas de perseguição, ameaças de agressão e até mesmo depredação de veículos. Uma situação fora de controle, classificada pelo coordenador da 16ª Coordenadoria Regional de Educação, Enio Ceccagno, como uma panela de pressão prestes a explodir. O que fazer? Como agir? De que forma reverter esta situação? Estas são algumas perguntas que continuam sem resposta e colocam os docentes cada vez mais contra a parede e a educação nas escolas mais longe do ideal.

Anteriormente, a maior preocupação dos professores era com a falta de valorização, baixos salários e más condições de trabalho. Agora passou a ser a convivência com alunos que, a cada dia que passa, procuram com mais frequência o enfrentamento direto com o educador. Segundo Enio Ceccagno, um dos problemas constatados pela coordenadoria é a alta rotatividade de professores nas escolas, principalmente entre aqueles que são contratados. “Muitos desistem na primeira semana ou no primeiro mês. Como a remuneração é baixa, eles acabam achando que não vale à pena correrem tantos riscos”, avalia o coordenador.

 

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Marcelo Maciel

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