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Operação combate exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro em Bento Gonçalves

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Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em duas residências; até o momento, houve uma prisão em flagrante

Fotos: GAECO RS

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) e a Promotoria Criminal de Bento Gonçalves realizam nesta quarta-feira, 20/12, uma operação para combater a exploração de jogos de azar – basicamente máquinas caça-níqueis – e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em duas residências na cidade da Serra gaúcha. Foram apreendidos documentos, dinheiro e duas armas. Houve uma prisão em flagrante.

O coordenador do GAECO, promotor de Justiça André Dal Molin, acompanhou a ação. “Ressalto a importância do combate à lavagem de capitais, uma das principais metas de atuação do grupo, bem como, a ação integrada das forças de segurança”. O promotor de Justiça Manoel Antunes, do GAECO Serra, diz que dois criminosos são alvo da Operação Aposta Fácil. “Foi necessário executar nesta quarta-feira esta fase para que pudéssemos frear não só a exploração dos jogos de azar por parte destes investigados em vários pontos de Bento Gonçalves, mas a lavagem de capitais decorrente disso. O que fomenta outros crimes”, diz Manoel Antunes.

O promotor ainda diz que a ação contou com a cooperação do 3° Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (BPAT) da Brigada Militar (BM), por meio do tenente- coronel Artur Marques de Barcellos, e com o apoio da Guarda Municipal. Todo material apreendido pelos agentes será encaminhado para análise e até mesmo perícia.

A operação também foi deflagrada para que o MPRS pudesse buscar mais provas, além das já obtidas, sobre aplicação do dinheiro oriundo dos caça-níqueis. Em princípio, já foi apurado que eram comprados imóveis e veículos, bem como, depositado valores em contas bancárias. Praticamente, tudo em nome de laranjas. A investigação de quatro meses é realizada pelo promotor de Justiça João Fábio Munhoz, da Promotoria Criminal de Bento Gonçalves. Para ele, “além dos elementos de prova que estão sendo obtidos, reforçando a investigação, a operação tem o condão de, mesmo que indiretamente, proteger a ordem pública, sobretudo, quanto aos graves crimes apurados.”

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