Operação Dominus: réus e testemunhas são ouvidos

Na tarde desta quinta-feira, dia 14, Elaine Andréa Openkoski e Leonir José da Silva, réus da operação Dominus, deflagrada em dezembro de 2011 pela Polícia Federal, foram ouvidos na sede da Justiça Federal, em Bento Gonçalves. Ainda na audiência, aconteceu a oitiva de nove testemunhas de defesa da acusada.

Em seus depoimentos, as testemunhas afirmaram que somente tinham conhecimento de que a acusada possui um bazar e que revendia roupas e objetos oriundos do Paraguai, mas nunca ouviram nenhum relato sobre o possível envolvimento dela com o tráfico de drogas. Perante o juiz, a acusada negou o envolvimento com tráfico internacional de entorpecentes e relatou que viajava ao Paraguai, na companhia de Leonir José da Silva, com quem mantinha um relacionamento amoroso, assim como para o Paraná e Santa Catarina, para comprar os objetos que revendia em seu estabelecimento. Ela afirmou estar surpresa com a prisão e alegou que tudo poderia ter sido uma armação.

Novas audiências serão realizadas durante os próximos meses para ouvir os demais acusados. A audiência foi precedida pelo juiz federal Marcos Reolon.


Operação

A prisão de 34 acusados foi o resultado de meses de investigação da Polícia Federal, após receberem uma denúncia de que dois traficantes de Bento Gonçalves viajavam com frequência ao Paraguai e possivelmente traziam drogas. Devido ao grande número de réus no processo, a peça foi dividida em sete núcleos e estão chegando ao término as oitivas das testemunhas de acusação. No próximo mês irão iniciar os questionamentos às testemunhas de defesa. Os réus estão sendo acusados de associação ao tráfico e tráfico internacional de drogas. Já os defensores, durante a audiência realizada na tarde desta quarta, tentaram desqualificar a acusação de tráfico internacional, levantando a hipótese de que os entorpecentes tivessem como origem o Brasil. 

Reportagem: Katiane Cardoso


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