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“Os pobres estarão no Orçamento Público”, diz Tebet ao assumir Ministério

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Em seu discurso, Tebet agradeceu a confiança do ex-adversário em nomeá-la ministra e que assume uma das pastas mais importantes do governo

Foto: Marcelo Carmargo/Agência Brasil

A ex-senadora da República Simone Tebet (MDB) assumiu nesta quinta-feira, 05/01, o Ministério do Planejamento e Orçamento. Ex-adversária de Lula (PT) na disputa presidencial, a agora ministra destacou que, em sua gestão à frente da pasta, que fazia parte do desmembrado Ministério da Economia, os pobres terão espaço no Orçamento Público. Contudo, haverá preocupação e cuidado com a responsabilidade fiscal.

“Os pobres estarão prioritariamente no Orçamento público. A primeira infância, idosos, mulheres, povos originários, pessoas com deficiência, LGTBQIA+. Passou da hora de dar visibilidade aos invisíveis. Tem de abarcar todas essas prioridades, sem deixar de ficar de olho na dívida pública”, afirmou.

Em seu discurso, Tebet agradeceu a confiança do ex-adversário em nomeá-la ministra e que assume uma das pastas mais importantes do governo.

“Gratidão a Deus, ao presidente Lula pela confiança absoluta de entregar a mim uma das pastas mais importantes, relevantes do governo, do seu governo, do nosso governo, governo do PT e da frente ampla democrática. Ministério do Planejamento trata do futuro, mas também do presente”, disse.

Quando o nome de Tebet surgiu forte para o Planejamento, surgiu a dúvida de como seria a relação com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), visto que os dois tem visões diferentes da economia. Mas em sua fala, afirmou que irão trabalhar em conjunto, somando divergências.

“Imagine a minha responsabilidade, e também honra, de estar ao lado do nosso ministro da Fazenda, o mais importante ministro da Esplanada, Fernando Haddad, aquele que tem a chave do cofre na mão. Estar ao lado da Esther, ministra de Gestão, seremos quatro, um quarteto a favor do Brasil [incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin, que será ministro da Indústria e Comércio]”, celebrou.

Assumir ou não assumir?

De acordo com a ex-senadora, não era de sua intenção assumir cargos no governo Lula caso fosse eleito. Após ficar em terceiro na corrida presidencial no primeiro turno (4,9 milhões de votos), Simone se dedicou à campanha de Lula integralmente, se aproximando, inclusive, da nova ministra do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas, Marina Silva (Rede).

“Eu faço uma confidência, eu achava que não deveria aceitar um ministério do presidente Lula porque, na realidade, quando aqui muitos falaram, depois do resultado do segundo turno, na mesma hora, eu comecei a redigir um manifesto à nação brasileira. E naquele manifesto, eu dizia –  e o presidente pediu que eu tirasse do manifesto o que estava escrito – que eu estava indo, no segundo turno, votando e depositando o meu voto, a minha confiança e o meu apoio ao único presidente democrata que o povo brasileiro levou para o segundo turno e que eu não queria, naquele momento, nenhuma condição, nenhum cargo, nenhum ministério”, afirmou.

Perfil

Natural de Três Lagoas (MS), Simone Tebet, 52 anos, é advogada e professora universitária. Pelo Mato Grosso do Sul foi deputada estadual, secretária de governo, vice-governadora, prefeita de Três Lagoas e senadora.

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