Osvaldo Aranha terá ‘onda verde’

Um dos pontos mais caóticos do trânsito de Bento Gonçalves, a avenida Osvaldo Aranha, passará por mudanças apenas em 2012. Desde o ano passado a Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana estuda alterações no trecho. Recentemente, foi realizada licitação tipo registro de preços pra aquisição de oito novos semáforos. Apenas com a compra será possível viabilizar a chamada onda verde, que faz com que a abertura dos semáforos seja simultânea. Com isso, o motorista consegue passar por todos os sinais abertos no trecho, o que faz com que o tráfego flua mais, evitando que ele fique parado no sinal fechado.

A aquisição de novos modelos de semáforo se faz necessário porque no trecho há modelos diferentes que não conversam entre si. “Para fazer a onda verde é preciso que todos sejam do mesmo modelo e fabricante”, destaca o titular da pasta Heber Moacir dos Santos. Antes de fazer a substituição dos equipamentos, entretanto, é preciso pequenos ajustes no tráfego, como a eliminação de conversões à esquerda.

Radar

Também passa por estudo na secretaria a colocação de radares junto aos semáforos. O dispositivo, chamado de “furão” pelo secretário, fotografa motoristas que ultrapassarem o sinal vermelho. Ainda não há estimativa de quantos equipamentos devam ser colocados e nem em que pontos da cidade. Junto com eles também devem ser instaladas lombadas eletrônicas no perímetro urbano. O radar fotografa inclusive motos.  Os pontos escolhidos devem ser os que têm mais conflitos e acidentes.

O estudo vai demorar para ser concluído, porque, na análise do secretário, há uma sobrecarga de trabalho. A responsável pelos estudos é a arquiteta da secretaria, Rosana Guarese. “No momento estou finalizando um estudo sobre sinalização turística e semafórica. Ambos serão financiados pelo Programa Pró-Transporte do Governo Federal, e tem prazo para ser enviado à Caixa Econômica Federal”, explica. Com isso as outras demandas vão sendo acumuladas e não há prazo para que saiam do papel. “É complicado trabalharmos com uma data fixa. Antes de qualquer alteração precisamos ter certeza do que estamos fazendo”, comenta. Também é preciso realizar um levantamento do que precisa ser alterado em relação à sinalização horizontal, para se adequar com as demais mudanças.  

Carina Furlanetto

 

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