O Outubro Rosa é uma campanha mundial que busca conscientizar as pessoas a respeito do câncer de mama, tipo mais comum de tumor entre as mulheres. Neste contexto, a realização da mamografia ganha destaque como uma das ferramentas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama, aumentando significativamente as chances de tratamento bem-sucedido e recuperação.
Durante a pandemia de Covid-19, o receio da população e as restrições de horário criadas para garantir a segurança dos pacientes, fizeram com que a quantidade de mamografias diminuísse sensivelmente em todo mundo. No Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) do Tacchini não foi diferente.
Em 2020, a média mensal de exames foi de apenas 598 (59 a menos do que no ano anterior). A boa notícia é que, com o fim da pandemia, esse número voltou a subir e, em 2023, o CDI registra a maior média histórica mensal até o momento: 785.
“No Instituto do Câncer do Tacchini notamos uma diminuição no número de diagnósticos durante a pandemia, o que também aconteceu em todo o Brasil. Após a pandemia, muitos casos foram diagnosticados já com lesões localmente avançadas, ou seja, lesões maiores e com doença na axila e alguns casos já com metástases. Dessa forma, a chance de realizar uma cirurgia que preserve a mama doente reduz, há necessidade de quimioterapia e a chance de cura também diminui”, lamenta a Dra. Aline Valduga, mastologista do Instituto do Câncer.
Dados do câncer de mama
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que em 2020 tenham ocorrido 2,3 milhões de novos casos de câncer de mama em todo o mundo. No Brasil, dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que 73.610 casos novos da doença devem ser registrados no país em 2023, o que representa cerca de 30% dos novos casos de câncer.
Detecção Precoce
A detecção precoce do câncer de mama é fundamental para aumentar as chances de cura e diminuir a necessidade de tratamentos mais agressivos. Pensando nisso, a mamografia é a principal ferramenta diagnóstica. O exame de imagem permite a identificação de lesões pequenas e ainda não palpáveis, muitas vezes invisíveis em exames clínicos de rotina.
A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que mulheres a partir dos 40 anos façam a mamografia anualmente até chegar aos 75 anos. A partir dessa idade, a frequência do exame deve ser individualizada. Além disso, caso haja histórico familiar de câncer de mama, o exame pode ser indicado ainda mais cedo.
A mamografia
De acordo com a Dra. Aline Valduga, a mamografia não é um exame doloroso, mas algumas pacientes podem sentir desconforto durante sua realização. O exame dura de 15 a 30 minutos, dependendo do tamanho da mama da paciente, se possui prótese mamária ou se possui alguma alteração.
Ainda conforme a médica, a mamografia é o único exame que consegue reduzir em até 30% a mortalidade pelo câncer de mama. O exame é capaz de detectar precocemente o câncer de mama e inclusive lesões pré malignas. Ela ressalta ainda que ecografia e ressonância magnética não são considerados exames de rastreamento e, apesar de serem necessárias em alguns casos, não substituem a mamografia.
“Ainda lutamos diariamente contra a desinformação, precisamos convencer algumas pacientes de que a mamografia não causa câncer de mama! É justamente o contrário. O exame é a nossa melhor aliada na detecção precoce do câncer de mama! Quando um tumor já é palpável, infelizmente, ele já não é mais precoce, e a necessidade de tratamentos, como cirurgias mais radicais e quimioterapia, aumentam”, completa a médica.
Mamografia com preços especiais
Pensando em facilitar o acesso à mamografia durante o mês, o Centro de Diagnóstico de Imagem do Hospital Tacchini criou uma campanha promocional para mulheres entre 40 e 75 anos de idade, público alvo da campanha do Outubro Rosa. Até o dia 31 de outubro, clientes dos planos de saúde Tacchimed e IPE ganham isenção da coparticipação no exame e clientes particulares recebem descontos especiais. O agendamento da mamografia pode ser feito pelo telefone ou WhatsApp da Central de Atendimento: (54) 3455 4333.