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Padrasto é condenado a 59 anos de prisão por matar enteada de 5 anos no RS

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Crime foi cometido em agosto de 2015 na Zona Leste de Porto Alegre. Homem foi acusado de amordaçar, estuprar e asfixiar até a morte a enteada

Foto: arquivo pessoal

Terminou na noite de quarta-feira, 27/04, o júri do réu Charles Teixeira de Castro, acusado de amordaçar, estuprar e asfixiar até a morte sua enteada Surianny dos Santos Silveiras, de cinco anos. No processo, ainda figura como réu Jefferson Machado Alves, que também praticou o crime. Ele foi julgado e sentenciado em janeiro de 2018. Após matar, a dupla ainda escondeu o corpo no sofá de uma peça anexa à casa, utilizada como uma loja da mãe da vítima.

Durante a manhã foram ouvidas a mãe e avó materna da criança. Já pela tarde, houve a oitiva da tia e do tio de Surianny. Em seguida, ocorreu o interrogatório do réu. Após, houve os debates do Ministério Público e Defesa.

O Conselho de sentença foi formado por quatro mulheres e três homens. Em conformidade com os jurados, a Juíza da 1ª Vara do Júri da capital, Karen Luise Vilanova Batista de Souza, que presidiu o júri, fixou a pena de Charles em 59 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, por pelos crimes de estupro, homicídio e ocultação de cadáver. O réu está preso na Penitenciária Estadual de Charqueadas.

O Fato

O crime aconteceu em agosto de 2015, no bairro Lomba do Pinheiro, Zona Leste de Porto Alegre. Charles e o irmão de criação Jefferson aproveitaram que a mãe da criança havia viajado a trabalho e amordaçaram, estupraram e esconderam em um sofá a menina Surianny. Os familiares, preocupados com o desaparecimento da menina, chegaram a registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. Ela foi encontrada após um dos integrantes da família esbarrar no sofá da peça anexa à casa, utilizada como uma loja da mãe da vítima.

Cabe recurso da decisão.

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