Padrinhos na Escola
Eu tenho me descoberto, com o tempo, um otimista por natureza. Acho até que estou gostando disso!
Explico! Todos nós temos e conhecemos pessoas que, entre ver a solução e viver o problema, prefere viver o problema.
Eu já fui assim! Confesso! Todos nós, por certo, em algum momento, entendemos que remoer o problema, talvez, nos ajude a não ter que encontrar a solução. E está tudo bem!
Todavia, em certo momento, acredito que não mais podemos nos conformar com viver com o problema. Afinal, como o próprio nome diz: é um problema.
Eu quero acreditar que estamos, hoje, todos nós, pensando positivamente em relação ao fim do período de pandemia que nos acomete. Quero acreditar que, em breve, não mais se fará necessário andar na rua de máscaras, não mais será necessário não abraçar as pessoas. Que, em um futuro breve, estaremos voltando ao “normal”.
Aliás, muitas coisas me mostram que estamos voltando ao normal. As pessoas se reunindo mais, andando mais pelas ruas, passeando mais. Com todos os cuidados e seguindo todos os protocolos. Ou quase todos…
Mesmo assim, eventos sociais voltaram a acontecer. Restaurantes voltaram a ter movimento. O comércio voltou a se preparar para os eventos de final de ano. Aliás, Farroupilha, cidade vizinha, deu um show em sua decoração de Natal. É, sem dúvida, a mais linda da história. Bento Gonçalves, nessa mesma linha, tem feito eventos belíssimos para seus munícipes.
Mas uma das campanhas que vem movimentando esse final de ano, e que me faz acreditar que as coisas estão próximas da normalidade, em paralelo, é claro, da diminuição dos números de casos de mortes, casos ativos, lotação dos hospitais e, por certo, aumento do público vacinado, é a expectativa que recaiu dessa vez sobre os PADRINHOS NA ESCOLA. Idealizado em 2016 por um grupo de amigos, a campanha aumenta a todo ano. Neste ano, a expectativa é de atingir 3.500 alunos. Alunos esses que retornaram às aulas presenciais, estão frequentando regularmente as escolas e precisam desse material.
A campanha consiste em trocar R$ 50,00 – sim, míseros cinquenta reais – por uma carta escrita por um aluno carente de uma escola de Bento Gonçalves, com os quais serão adquiridos materiais escolares, para uso durante o ano letivo. Ora, eu sempre digo (e já disse aqui) que prefiro ser aquele que ajuda àquele que precisa de ajuda. Então, eu já garanti a minha. Vários outros amigos também. E eu ainda tenho mais disponíveis. Quem vem comigo?
Até a próxima!