Palestra fala sobre jovens no mercado de trabalho

Promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e pela Fundação Roberto Marinho, o seminário “Apagão da Mão de Obra no Brasil: a Contribuição da Aprendizagem para a retenção dos talentos nas empresas” abordou, na noite desta quinta-feira, 31, a situação dos jovens no mercado de trabalho nacional. O evento, que integrou as atividades do projeto Aprendiz Legal, contou com a palestra do jornalista Sidney Rezende, que, entre outros programas, apresenta o “Conta Corrente” e o “Em Cima da Hora”, no canal Globo News.

Em sua explanação, Rezende destacou a importância de as empresas investirem na capacidade criativa dos jovens, direcionando seu potencial para a produtividade e solução de problemas dentro das corporações. “Ao se tornar produtivo, ele também pode ser original, interessante”, afirma.

Mesmo assim, o jornalista também lembrou o quanto é essencial que os empregadores mantenham pessoas mais experientes em funções vitais das empresas, estabelecendo um saudável equilíbrio. “Erra o jovem que não aceita o mais velho e também erra o mais experiente que rejeita o mais novo. Mas erra, principalmente, quem pensa que essa simbiose não é possível. O mundo hoje é colaborativo, não é apenas mais um Neymar em um time de onze”, avalia.

Um dos pontos mais ressaltados por Rezende foi a velocidade com que avançam os conhecimentos em áreas tecnológicas, que provocam uma verdadeira enxurrada de novas informações. Segundo ele, tanto as companhias quanto os trabalhadores têm que estará cada vez mais atentos para esse cenário. “Quanto mais rápidos forem os processos dentro de uma empresa e menos gente exigir, melhor. Porque aí sempre se terá inteligência sobrando para realocar em outras necessidades”, explica.

Em outra analogia ao futebol, o jornalista salientou o recente exemplo demonstrado pela seleção da Alemanha, que surpreendeu o Brasil durante a Copa do Mundo, com a histórica goleada de 7 a 1. “Eles analisaram, estudaram a fundo dentro do jogo muitas outras possibilidades para que as coisas pudessem ser feitas. E é possível sempre fazer algo diferente, mesmo que se busque um resultado final semelhante. Pode ser o mesmo produto, mas com outro processo”, concluiu Rezende.

Reportagem: Jorge Bronzato Jr.


É proibida a reprodução, total ou parcial, do texto e de todo o conteúdo sem autorização expressa do Grupo SERRANOSSA.

Siga o SERRANOSSA!

Twitter: @SERRANOSSA

Facebook: Grupo SERRANOSSA

O SERRANOSSA não se responsabiliza pelas opiniões expressadas nos comentários publicados no portal.

Enviar pelo WhatsApp:
Você pode gostar também