Palestra lança projeto “De peito aberto”

Perguntas frequentes sobre o câncer de mama foram esclarecidas pela mastologista Cídia Mazzoccato, na palestra-almoço realizada nesta quinta-feira, dia 25, no Salão de Eventos do Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Bento Gonçalves.

A iniciativa lançou oficialmente a campanha “De peito aberto”, um projeto amadrinhado pela jornalista gaúcha Rosane Marchetti, que está em tratamento contra a doença descoberta em 2011. A ideia beneficiará a unidade do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama) de Bento Gonçalves.

O projeto consiste na parceria firmada com a Hering Store Bento Gonçalves, que destinará 15% do valor arrecadado nas vendas de camisetas para o Imama.  

A entidade não recebe a contrapartida da administração municipal desde 2012. Os custos necessários para dar continuidade às atividades de prevenção e apoio as pacientes estão sendo mantidos pela unidade de Porto Alegre. Porém, as altas despesas ameaçam a permanência da sede em Bento Gonçalves.

Há poucos dias, o instituto encaminhou a solicitação de verba no valor de R$ 50 mil à prefeitura e a secretaria de Finanças prometeu estudar o caso.

Informação é o melhor remédio

O que define a cura ou a morte pela doença é a precocidade do tratamento. De acordo com Cídia, 99% dos casos descobertos no início são curados sem que seja preciso retirar a mama. Outro dado importante é que homens também podem desenvolver a doença. Confira os principais tópicos abordados na palestra pela mastologista:

*“Toda mulher deve fazer o autoexame todos os meses, uma semana após a menstruação. As que não menstruam, devem estipular um dia no mês”.

*“A hereditariedade influencia a probabilidade de desenvolver a doença. É preciso investigar para saber de que nossas avós e bisavós morreram”.

*“O álcool é o um dos principais fatores de risco. Quem bebe todo o dia tem 30% mais chance de desenvolver câncer de mama”.

*“ Ter filhos depois dos 30 anos aumenta o risco”.

*“A obesidade é a grande vilã. É precioso manter a taxa de gordura baixa, praticar atividade física e se alimentar corretamente”.

*“O ideal é fazer mamografia uma vez ao ano após completar 40 anos. Porém, se houver histórico familiar, é indicado começar dez anos antes”.

*“Infelizmente, todas as mulheres correm o risco”.

*“É preciso diminuir os níveis de estresse. Ele bombardeia nosso corpo com células cancerígenas”

*“Nem sempre é preciso retirar a mama. A nova lei que obriga o SUS a reconstruir o seio logo após a cirurgia não faz muito sentido, pois os médicos preferem deixar esse procedimento para mais tarde, para não atrapalhar o tratamento”. 

 

Reportagem: Priscila Boeira


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