Pandemia acentua falta de espaço em cemitérios de Bento

A pandemia do Coronavírus já dura mais de um ano e continua fazendo milhares de vítimas diariamente em todo o mundo. Em Bento Gonçalves, o número de mortes em decorrência da COVID-19 se aproxima de 300. Até o momento, 297 óbitos já foram registrados. Além da dor causada aos amigos e familiares, o aumento das mortes tem acentuado um problema que vem sendo enfrentando há anos em Bento: a falta de espaços em cemitérios. 

O município conta com dois cemitérios públicos, o Cemitério Central, localizado no bairro São Francisco, e o Cemitério São Roque. Em média, conforme informações da secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (Segimu), os dois locais contam com 1.500 carneiras cada – mas apenas 50 estariam disponíveis no momento. 

Conforme a pasta, diante do aumento da demanda na pandemia, a administração municipal tem buscado soluções para ampliar e otimizar os espaços disponíveis. Uma delas foi a publicação de um edital, solicitando as carneiras dos munícipes que completaram seis anos de utilização. “No momento, estamos com projetos de revitalização do espaço e de construção de um amplo memorial”, revela o secretário Marcos Barbosa. 

Atualmente, a taxa de manutenção dos cemitérios é de R$ 124,93 anual, além de R$ 85,13 referente ao aluguel do espaço. “Esse valor é utilizado para pagar iluminação, funcionários, material e manutenção em áreas públicas do cemitério”, afirma Barbosa. 

A secretaria ressalta a necessidade de regularização para os munícipes que estão inadimplentes, devendo se dirigir à Segimu (localizada na rua 10 de Novembro, 190, bairro Cidade Alta – no Complexo Administrativo). Além disso, a pasta solicita que as pessoas deixem atualizados os dados pessoais, como endereço e telefone, para que seja possível a identificação dos túmulos. 
 

Enviar pelo WhatsApp:
VER MAIS NOTÍCIAS