Para atender demanda, Bento investe mais de R$1 milhão por mês em vagas em escolas privadas

A necessidade de atender a crescente demanda por vagas em escolas da Rede Municipal de Bento Gonçalves faz a prefeitura investir, pelo menos, R$ 1 milhão por mês na compra de vagas em escolas privadas desde julho. De acordo com a Secretaria de Educação, até 31/07 a municipalidade já havia firmado convênio para a compra de 1.069 vagas para crianças de creche (Berçário I e II e Maternal I e II), no valor de R$ 900 mensais por aluno, e também de 331 vagas em Ensino Fundamental, no valor de R$ 700 mensais por aluno. Com isso, os valores investidos por mês são de R$ 962.100 em creche e R$ 231.700 para Ensino Fundamental.

De acordo com a secretária de Educação de Bento, Adriane Zorzi, as vagas de Ensino Fundamental são conveniadas desde 2010 para alunos excedentes de escolas municipais. “Como esta modalidade é obrigatória e nem sempre as escolas estaduais têm vagas para ofertar, são necessárias estas vagas de convênio”, explica. As escolas que ofertaram vagas foram CNEC, Medianeira e Impulso. 

Para diminuir a necessidade de convênio de vagas, já estão em processo licitatório a construção de um novo bloco com salas de aula na Escola Municipal de Ensino Médio Alfredo Aveline e a ampliação da Escola Municipal de Ensino Fundamental Félix Faccenda. A prefeitura ainda iniciou o processo de projeto de ampliação e construção de novas escolas, bem como a finalização da Escola Infantil do bairro Fátima e início da obra da escola do bairro Zatt.

Com o retorno presencial das aulas, a secretaria aponta que, como todas as escolas têm turmas integrais, algumas ainda não estão conseguindo atender em sua totalidade. “Na próxima semana novas turmas voltam integralmente e aos poucos todos retornarão”, explica. Além disso, há uma preocupação em obedecer todos os protocolos de segurança. “As escolas menores já retornaram integralmente e as maiores voltarão aos poucos para adequar todos os horários, os espaços de convivência, o transporte e as rotinas, para evitarmos contaminações, o que ocasionaria novo fechamento”, pontua.