Para seu filho estar seguro nas redes sociais

Experiências são essenciais para o crescimento saudável do seu filho e a maioria delas está relacionada à repetição de atividades comuns na rotina da turma. A vontade de participar das redes sociais como Facebook ou Twitter costuma estar entre as maiores preocupações dos pais, recentemente. “Mas não basta exercer o controle, a relação entre pai e filho precisa ser divertida, e não só marcada pela supervisão e obediência a regras”, afirma a psicóloga clínica Ana Cássia Maturano. As dicas a seguir ajudarão você a orientá-lo sobre como usar a internet com segurança, aproveitando as divertidas possibilidades que a tecnologia oferece.
Por Camila RolimFonte: Portal Minha Vida(www.minhavida.com.br) 
Esteja ao lado dele no começoQual a melhor foto para mostrar para todos os amiguinhos? Que informações vale revelar em uma rede social? Essas perguntas simples são feitas habitualmente em qualquer cadastro de site e é importante ter respostas precisas para cada uma delas. “Os pais precisam acompanhar e, de certa forma, orientar o filho em aspectos que dizem respeito à construção da identidade”, afirma a pedagoga Júlia Milani. Divulgar a idade, as atividades favoritas e a profissão desejada para o futuro é uma forma de expor para o mundo e a criança precisa entender isso com exemplos simples. “No início, o ideal é estar ao lado do seu filho sempre que ele entrar nesses sites e agir como um parceiro, explicando as possibilidades e os riscos que existem ali”, orienta a psicóloga Ana Cássia Maturano. Segurança é prioridadeÉ indispensável que o pai deixe claro o quanto a supervisão é importante para garantir a segurança do filho na internet. “A relação precisa ser divertida, feita como uma coisa gostosa, não apenas um controle chato, mostre opções interessantes e reforce a responsabilidade ligada ao uso das redes sociais”, afirma a especialista Ana Cássia Maturano. Se a obrigação do pai e da mãe é saber por onde o filho anda no mundo real, isso também se aplica ao virtual. Converse com ele e explique que, acima de um controle, essa postura traz a proteção necessária para que o uso dos sites seja o mais seguro possível. “Proteger é diferente de controlar, dê exemplos de situações em que a sua opinião foi valiosa para evitar incidentes”, recomenda a pedagoga Júlia. 
Limites são importantesEspecialistas são unânimes quando o assunto é impor limites às crianças: eles são essenciais, e isso também ocorre nas redes sociais. Não apenas os pequenos, mas também os jovens e até mesmo os adultos precisam saber dosar a quantidade de horas que ficam conectados. “Com o exagero, a criança pode até esquecer-se de fazer atividades importantes, como brincar, praticar atividades físicas e desenvolver relações com o ambiente em que está inserida”, afirma a psicóloga Júlia.
Monitorar as atividades é essencialAjudar na criação do perfil é apenas o primeiro passo dos pais quando os filhos se interessam por usar as redes sociais. Mas o trabalho vai além, já que precisa haver uma observação contínua de ferramentas como o Facebook. “Olhar as mensagens ou conferir a lista de amigos pode ser um hábito que previne o contato de pessoas mal-intencionadas”, afirma a psicóloga Ana Cássia. Além de supervisionar, também é importante ser sincero com o seu filho. Nunca seja sorrateiro em uma dessas “investigações”, deixe bem claro que você vai entrar e ficar de olho no que ele está fazendo. “Se você vasculhar escondido, corre o risco de que seu filho perca a confiança em você.”
Bons hábitos dentro e fora das redesSe pessoas desconhecidas devem ser evitadas pelas crianças no dia a dia, a mesma recomendação vale para a internet. “O pai precisa mostrar que a presença na rede social on-line é uma responsabilidade, e que justamente por isso não se pode revelar informações pessoais como telefone e endereço”, afirma a psicopedagoga Ana Cássia Maturano. Às vezes, a inocência da criança pode ser o gatilho que pessoas com más intenções usam para conseguir os dados que querem. Por isso, não se preocupe com meias palavras: deixe bem claro para o seu filho que é essencial ser criterioso com o que é dito no Facebook, por exemplo. “Explique que ficar atento e ser cuidadoso são condições para fazer parte dessas redes e, se ele tiver alguma dúvida, pode sentir-se à vontade para perguntar para os pais”, afirma a especialista.Apontando a existência de más intençõesUm dos maiores perigos para as crianças nas redes sociais está relacionado com o próprio cotidiano nas escolas: o bullying que antes existia entre as paredes da sala de aula ganhou proporções gigantescas na internet. Em casos em que a criança sofre esse tipo de perseguição on-line, as especialistas são unânimes: os pais devem buscar uma solução junto à escola.“É importante deixar claro que, por mais que seja uma ferramenta muito legal, ela também pode ser usada por pessoas capazes de prejudicar e com um alcance muito superior ao que acontece no mundo fora das redes”, afirma a psicóloga Ana Cássia.
Usando a internet para o bemMas não é só de maus exemplos que a internet é feita. O caso de Isadora Faber, a estudante de 13 anos que usou uma página no Facebook para denunciar os problemas de sua escola, mostra como as redes sociais também podem ser utilizadas para o bem. “Por meio das redes sociais, a criança pode ter ideias de como transformar o que incomoda e fazer denúncias em nome do bem coletivo”, afirma a psicóloga Ana Cássia Maturano. A especialista só recomenda que se evite o discurso chato em torno de uma experiência positiva, deixando a criança livre para pensar em novos usos da rede e discutir as possibilidades antes de colocá-los em prática. “Enquanto isso, valorize ferramentas como a agenda de aniversários, ver mais detalhes do passeio da escola ou conversar com a tia que mora longe sem gastar telefone”, afirma a profissional.

Fonte: Portal Minha Vida

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