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Pasin se manifesta sobre caso de trabalho análogo à escravidão em Bento

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Por meio de um pronunciamento, o deputado Pasin afirma que “temos que resguardar vidas, mas não precisamos esticar a corda”

Foto: Lucas De Souza Marques

O deputado estadual Guilherme Pasin se manifestou, nesta sexta-feira, 24/02, sobre a operação de combate ao trabalho análogo à escravidão em Bento Gonçalves.

Em seu pronunciamento, divulgado por meio de uma rede social, Pasin afirma que recebeu diversos relatos sobre baixa cordialidade durante a operação da Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), com a atuação das forças de segurança em propriedades rurais da Serra Gaúcha.

Diante disso, Pasin afirma que decidiu solicitar à Superintendência de Caxias do Sul informações sobre os procedimentos empregados.

Confira abaixo o pronunciamento na íntegra

“Recebi relatos sobre a baixa cordialidade durante a operação da Superintendência do MTE, com a atuação das forças de segurança em propriedades rurais da serra.

Por isso, solicitei à Superintendência de Caxias do Sul informações sobre os procedimentos empregados.

Obviamente sou contra qualquer trabalho que infrinja a dignidade humana. Porém, não vejo a necessidade do uso de forças armadas e atuação intensa e constrangedora perante os produtores.

Os casos investigados eram ligados à empresa terceirizada. Nossas vinícolas relataram que desconheciam as irregularidades, atuavam dentro da lei e estão dispostas a colaborar nas investigações.

Temos que resguardar vidas, mas não precisamos esticar a corda! Nossos agricultores são ordeiros e trabalhadores. Sei da conduta e do respeito que tem com os safristas. Não precisam ter suas imagens maculadas por esse grave problema”.

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