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Pela segunda vez no ano, saldo de empregos fica no negativo em Bento

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Em agosto, município fechou o mês com 61 vagas a menos, conforme boletim do OECON

Foto: Lucas Marques

O mais recente boletim do Observatório da Economia (OECON) do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) aponta uma retração no mercado de trabalho em agosto. Conforme o documento, baseado em números do Novo Caged e do Sinac, o município registrou um saldo negativo de 61 vagas, assinalando o segundo mês do ano no vermelho.

A indústria, com o fechamento de 75 postos, e a construção civil, com o encerramento de 48 vagas, tiveram os piores desempenhos e contribuíram decisivamente para o quadro. “O destaque negativo da indústria foi no setor de borracha e plástico (-32)”, disse o autor do boletim, Fabiano Larentis.

O destaque positivo de agosto foi o comércio, com a criação de 35 vagas, tendo como principal puxador os hortifrutigranjeiros (+58). O setor de serviços, que no acumulado do ano registra o maior saldo de emprego entre os setores (521), principalmente devido às atividades de transporte terrestre, educação, atenção à saúde e alojamento, contribuiu em agosto, com a geração de 31 vagas.

A partir dos novos números do boletim, Bento Gonçalves fica posicionada como a 15ª cidade a gerar mais empregos no Estado, com quase mil vagas de janeiro a agosto. No acumulado de 12 meses, foram 693, com contribuição principalmente de serviços e comércio (121), enquanto a indústria apresentou saldo negativo (-15).

Até o momento, o contingente de trabalhadores formais no município é de 49.128, número 2,1% superior ao fechamento de 2022. Quanto ao volume de MEIs, agosto fechou em 12.351.

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