Pesquisa aponta que vendas devem ser 5% menores do que em 2015

 

A recessão econômica que atinge todo o país e que se mostrou forte também em Bento Gonçalves – dados divulgados pelo CIC na semana passada apontam recessão na indústria, comércio e serviços na cidade – deverá afetar também as vendas para o Natal. Pelo menos é isso que aponta uma pesquisa realizada pela Fecomércio em todo o Rio Grande do Sul e divulgada pelo presidente do Sindilojas Regional Bento, Daniel Amadio, ao SERRANOSSA nesta semana.

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De acordo com os dados, as expectativas não são muito boas para as vendas. “A pesquisa apontou um crescimento na ordem de 2% em relação a 2015, mas que, se descontada a inflação que tira o poder aquisitivo das pessoas, resulta em um decréscimo na ordem de 5% a 5,5% pelo índice da inflação projetada”, explica o dirigente.
Em relação às contratações para o final de ano, uma pesquisa realizada em outubro mostrava que apenas 13% das empresas tinham intenção de contratar mão de obra temporária, distante das 22% apuradas na mesma pesquisa do ano anterior. “Também foi revelado que somente 25% das empresas manifestaram intenção de efetivação passado o período”, afirma Amadio.

Homens devem gastar mais
Sobre os gastos com presentes para o Natal, os dados indicam que, em média, cada consumidor pretende gastar R$ 470,12. “Os entrevistados mostraram-se contundentes em informar que pretendem gastar menos que no ano anterior”, detalha. A pesquisa aponta que os homens devem gastar mais: R$ 533,64, enquanto as mulheres devem desembolsar R$ 411,97.
Pela ordem de preferências, artigos de vestuário despontam como os itens que serão mais procurados para presente, com 68,6%. Em seguida, os brinquedos, com 39,7%, calçados e perfumes, com 13,5%, e cosméticos, com 11,9% das intenções.
Para superar esse momento de instabilidade econômica e ir à contramão da pesquisa, Amadio sugere que as empresas sejam criativas. “Bons preços, qualidade no atendimento, facilidades de pagamento, mix de produtos e opções de menor valor são algumas das soluções. Com a queda do poder de compra dos consumidores, a opção mais em conta ainda é a lembrancinha”, afirma.
Para Daniel, o país chegou no pior nível dessa recessão e a projeção é que para 2017 ocorra um crescimento geral da economia na ordem de 0,8%. “Parece pouco, mas se lembrarmos que neste ano os números somente caíram, fica como uma pequena luz no fim do túnel de uma retomada dos diversos setores, e não será diferente no comércio”, afirma. 

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