PGR é contra suspender posse de deputados suspeitos de envolvimento nos atos ocorridos no DF

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, havia dado prazo de 24h para a PGR se manifestar

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contrária à suspensão da posse dos deputados suspeitos de envolvimento com os atos realizados em Brasília, no dia 08/01.

A PGR defende que o pedido protocolado por um grupo de advogados seja arquivado. A resposta, enviada ao Supremo Tribunal Federal no sábado, 28/01, foi assinada pelo subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, havia dado prazo de 24h para a PGR se manifestar sobre o assunto.

Confira o que disse o subprocurador

“Inexistindo, até o presente momento, elementos que indiquem que os deputados apontados na petição tenham concorrido, ainda que por incitação, para os crimes executados no dia 8 de janeiro de 2023, não há justa causa para a instauração de inquérito ou para a inclusão, a princípio, dos parlamentares nos procedimentos investigatórios já instaurados para apurar a autoria dos atos atentatórios”, afirmou.

Deputados suspeitos de envolvimento

A posse dos novos deputados acontece no dia 1º/02, data que marca o início da nova legislatura na Câmara e no Senado. Os advogados apontam que estes parlamentares eleitos e diplomados endossaram os atos:

André Fernandes (PL-CE);

Carlos Jordy (PL-RJ);

Luiz Ovando (PP-MS)

Marcos Pollon (PL-MS);

Rafael Tavares (PRTB-MS)

Rodolfo Nogueira (PL-MS);

João Henrique Catan (PL-MS);

Silvia Waiãpi (PL-AP);

Nikolas Ferreira (PL-MG);

Sargento Rodrigues (PL-MG);

Walber Virgolino (PL-PB).