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Pix automático será lançado no Brasil apenas em junho de 2025

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Segundo o Banco Central, a modalidade irá permitir programar pagamentos a escolas, faculdades, academias, condomínios e planos de saúde, por exemplo

Pix automático será lançado no Brasil apenas em junho de 2025
Foto: Agência Brasil

O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira, 22/07, que o Pix Automático será disponibilizado para a população em 16 de junho de 2025. Antes, a previsão era de que essa modalidade seria lançada em outubro de 2024.

“Para o usuário pagador, o Pix Automático trará ainda mais comodidade, oferecendo uma alternativa de pagamento recorrente sem fricções”, disse a autoridade monetária, em nota.

A ideia, conforme o BC, é que uma autorização prévia concedida no dispositivo de acesso (celular ou computador) permita débitos periódicos automáticos, sem a necessidade de autenticação em cada transação.

Isso permitiria, por exemplo, programar pagamentos a escolas, faculdades, academias, condomínios, clubes sociais, planos de saúde, serviços de streaming e portais de notícias.

“Para o usuário recebedor, o Pix Automático tem o potencial de aumentar a eficiência, diminuir os custos dos procedimentos de cobrança e reduzir a inadimplência”, afirma o BC.

“A redução de custos é esperada pois a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta, e utiliza a infraestrutura já criada para o funcionamento do Pix. Além disso, os procedimentos operacionais serão padronizados pela autoridade monetária, o que facilita a implantação e aumenta a competição”, finaliza a nota.

Atualização do serviço

O Banco Central publicou mudanças no Regulamento do Pix, com o objetivo de aperfeiçoar seus mecanismos de segurança. As alterações incluem uma nova regra geral que prevê que transações Pix por meio de dispositivos de acesso não cadastrados terão limite de R$ 200, até um máximo diário de R$ 1 mil.

A nova exigência, válida a partir de 1º de novembro, se aplicará apenas a dispositivos de acesso que nunca tenham sido usados para iniciar uma transação Pix. Segundo a autoridade monetária, o objetivo é não causar inconvenientes a usuários que já fazem transações em seus dispositivos.

Para garantir a segurança nas contas, o BC também determinou que os participantes do Pix terão de utilizar soluções de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações armazenadas na autoridade monetária e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente.

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