Representantes da Associação das Empresas de Construção Civil da Região dos Vinhedos (Ascon Vinhedos) entregaram documento com propostas de alterações no Plano Diretor de Bento Gonçalves ao prefeito Guilherme Pasin nesta terça-feira, dia 27.
“Trabalhamos em um projeto global, pensando não apenas na construção civil, mas também nos outros setores, para que a cidade fique melhor”, garante o presidente da Ascon Vinhedos, Diogo Parisotto. O documento lista 39 sugestões a serem avaliadas e consideradas pela equipe responsável pela revisão do Plano Diretor. O estudo feito pela associação tem como objetivo reestruturar o desenvolvimento urbano atual, contemplando diferentes pontos.
A construção de uma cidade sustentável, com desenho urbano na escala do pedestre (trabalhar, estudar, morar e divertir-se preferencialmente a pé), foi a base do projeto apresentado pela Ascon. A descentralização é um dos pontos que nortearam a revisão, buscando melhor qualidade de vida nos bairros.
A cidade compacta e verticalizada, conforme o projeto, é um vetor importante para liberação de áreas verdes. “É necessário adensar o centro com mais habitantes, aproveitando os serviços e infraestrutura já disponíveis. E, mais do que adensar o centro, é preciso estimular o surgimento de outros pólos de desenvolvimento dentro da cidade”, menciona o estudo.
O documento ainda sugere a criação de um Centro de Integração de Modais (CMI), um espaço multiuso que considerado estratégico para a melhoria da mobilidade urbana, em especial do centro da cidade. O complexo, planejado para ocupar a área do antigo estádio do Esportivo (Estádio da Montanha), localizado na avenida Osvaldo Aranha, seria um espaço multiuso, contemplando vagas de garagem de automóveis e bicicletas, um terminal de ônibus urbano, integração com um futuro modal ferroviário, e ainda um local para eventos.
Segundo Guilherme Pasin, uma assessoria técnica terceirizada irá trabalhar no projeto de revisão do Plano Diretor. O edital será publicado em setembro, quando um cronograma de atividades será definido. As mudanças também devem ser debatidas com a comunidade, por meio de audiências públicas.
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